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Resumos dos trabalhos - journal of coloproctology

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Journal <strong>of</strong> ColoproctologySeptember, 2012Vol. 32Suppl. nº 1meio a colágeno com áreas frouxas levemente mixóides e zonas demaior densidade celular, sem áreas de necrose tumoral ou atividademitótica proeminente. O exame de imuno-histoquimica associadoao quadro morfológico foram compatíveis com Ganglioneuroma combaixo índice de proliferação celular. DISCUSSÃO: O Ganglioneuromaevolui de forma assintomática e o seu diagnóstico é casual na maioria<strong>dos</strong> casos. Quando provoca sintomas, esses geralmente resultam dacompressão e deslocamento de estruturas adjacentes à massa tumoral,podendo apresentar quadro de constipação ou dor local devido aoefeito de massa sobre o reto, raiz sacral e plexo lombossacral. Ainvestigação diagnóstica baseia-se em exames de imagem como a US,TC, e RNM que representa o melhor método de imagem. Odiagnóstico definitivo necessita da confirmação histológica que podeser feito através de biópsia (presuntivo) ou ressecção cirúrgica(definitivo). CONCLUSÃO: A ressecção cirúrgica representa a únicaopção para o diagnóstico e tratamento. A quimioterapia sistêmicaadjuvante ou radioterapia local não são indica<strong>dos</strong>. Ganglioneuromaspermanecem em silêncio por um longo período de tempo, tem umasobrevida alta a longo prazo livre de doença mas necessitam deexame neurológico e RNM pélvica anualmente.PO100 - GIST – PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS PACIENTESDO HOSPITAL BARÃO DE LUCENA EM RECIFE - PEJOSEANE CANTON; MAURICIO JOSE DE MATOS E SILVA;MAURILIO TOSCANO DE LUCENA; IZABELA CRISTINA SOUZADE ALBUQUERQUE; ELTON CARLOS LEONARDO NOGUEIRA;PAMELA LEAO VIANA; ALINE DAVID SILVA; BRUNO FREIREBORGESHOSPITAL BARÃO DE LUCENA - HBL, RECIFE, PE, BRASIL.Resumo: GIST – Perfil Epidemiologico <strong>dos</strong> Pacientes do HospitalBarão de Lucena em Recife – PE. Introdução: Considerada a neoplasiamesenquimal mais comum do trato gastrointestinal, o TumorEstromal Gastrointestinal (GIST) tem origem a partir das célulasintersticiais de Cajal. Com um vasto espectro de manifestaçõesclínicas, o GIST pode apresentar-se por queixas de pirose, dorabdominal, náuseas, entretanto, a maioria <strong>dos</strong> casos é assintomáticae descoberta acidentalmente em exames en<strong>dos</strong>cópicos ou radiológicos.Sem prevalência entre os sexos, acomete principalmente indivíduosna 6ª década de vida. O diagnóstico é baseado na expressãoimunohistoquímica <strong>dos</strong> anticorpos CD117 (c-KIT) e CD34 e ossítios de predileção são o estômago (60%), segui<strong>dos</strong> de esôfago (5%),delgado, cólons ou reto (5%). Tumores volumosos e com grandeatividade mitótica estão relaciona<strong>dos</strong> a pior prognóstico, independentedo foco primário da lesão. O tratamento de eleição é cirúrgico, e ouso <strong>dos</strong> inibidores da tirosino-quinase está reservado para doençasirressecáveis ou metastáticas. Justificamos o estudo sobre GIST devidoà raridade destes tumores. Objetivo: analisar o perfil epidemiológico<strong>dos</strong> pacientes com diagnóstico de GIST, bem como a incidência dadoença nos pacientes opera<strong>dos</strong> (cirurgias abdominais e/ou perineais)no Serviço de Coloproctologia do Hospital Barão de Lucena emRecife – Pernambuco, do período de 2010 a 2012. Metodologia:estudo retrospectivo, baseado no laudo imunohistoquímico de to<strong>dos</strong>os pacientes submeti<strong>dos</strong> a cirurgias abdominais e/ou perineais, noHospital Barão de Lucena, em Recife – Pernambuco, de 2010 a2012. Foram avalia<strong>dos</strong> 1.560 exames anatomopatológicos, <strong>dos</strong> quais04 incluí<strong>dos</strong> no estudo com diagnóstico de GIST (03 eram do sex<strong>of</strong>eminino e 01 masculino). Levantou-se a partir <strong>dos</strong> exames, o perfilepidemiológico <strong>dos</strong> pacientes com GIST, e então comparado comda<strong>dos</strong> da literatura. Resulta<strong>dos</strong>: <strong>dos</strong> pacientes incluí<strong>dos</strong> no estudo,75% <strong>dos</strong> acometi<strong>dos</strong> por GIST eram do sexo feminino e 25% do sexomasculino. A mediana de idade foi de 64,5 anos. Três pacientestiveram o tumor no reto e apenas um no estômago. To<strong>dos</strong> foramdiagnostica<strong>dos</strong> com GIST fusocelular de alto grau. A incidência dadoença foi de 0,25% na população estudada. Conclusão: GIST é umadoença relativamente rara, sem prevalência entre os sexos, acometeprincipalmente indivíduos na 6ª década de vida e frequentemente éencontrado no estômago. Consoante com a literatura, nesta análise,a neoplasia foi diagnosticada principalmente na 6ª década e o tip<strong>of</strong>usocelular foi o mais comum. A incidência da doença foi baixa,também compatível com outros estu<strong>dos</strong>, considerando que o númerode pacientes estudado foi relevante. Entretanto, houve prevalênciano sexo feminino e setenta e cinco por cento <strong>dos</strong> tumores tiveramlocalização no reto.PO101 - HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA MACIÇA EMPACIENTE COM ANOMALIA VASCULAR NO INTESTINODELGADO – RELATO DE CASOANDRÉ GATTO; MARIA GABRIELA LAZCANO ALVESFERREIRA; MARIA CRISTINA SARTOR; ANTONIO BALDINJUNIOR; RENATO ARAÚJO BONARDI; RONEI ANTONIOSANDRINI; VANESSA NASCIMENTO KOZAK; CAMILA MARIEENDOUFPR, CURITIBA, PR, BRASIL.Resumo: OBJETIVO: descrever o caso de hemorragia digestiva baixa(HDB) grave, em paciente jovem, relatando a sequência de condutasque devem ser tomadas frente a este tipo de emergência e odiagnóstico. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente masculino, 32 anos,admitido no serviço de urgência por HDB volumosa de início recente.Apresentava-se muito pálido, pressão arterial máxima e mínima de83 e 54 mmHg, respectivamente e freqüência cardíaca de 132batimentos por minuto. Exame proctológico normal, com sangue amontante. Hemoglobina de 5,9 g/dL e hematócrito de 16,6%.En<strong>dos</strong>copia digestiva alta sem alterações. Cólon limpo de fezes,mesmo sem preparo e não tinha lesões.O íleo foi examinado atépróximo à junção com o jejuno, sem sinais de sangramento ativo.Opaciente foi levado para arteriografia. Evidenciou-se sinais dehemorragia ativa na a transição jejuno-ileal, em grandevolume.Injetado vasopressina com parada do sangramento. Apóscompensação clínica adequada, foi levado para cirurgia eletiva. Alesão foi identificada por exame en<strong>dos</strong>cópico transoperatório, viaretal, a cerca de 60 cm a jusante do ângulo de Treitz. Viu-se nódulointra-parietal, único, com cerca de 1,5 centímetros,com coáguloaderido. Realizada enterectomia de cerca de 10 centímetros eanastomose término-terminal. No laudo anátomo-patológico foidescrito dilatação vascular anormal na submucosa,com trombose eulceração na mucosa, tecido de granulação e hematopoieseextramedular, concluindo-se por hemangioma. Apresentou boaevolução, recebendo alta no quinto dia após a cirurgia. DISCUSSÃO:80% <strong>dos</strong> pacientes com hemorragia digestiva terão alguma passagemde sangue pelo reto.Dos que apresentam HDA grave, 10 a 20%apresentar-se-ão com sintomas de HDB.O segmento a ser consideradona HDB é bastante extenso, inclui o intestino delgado e é sujeito adoenças com origem e fisiopatologia diferentes. 80% <strong>dos</strong> casos deHDB aguda cessarão espontaneamente. No entanto, há 25% deressangramento,o que mantém a importância da definição rápida dacausa, nos casos agu<strong>dos</strong> graves, e de reavaliações freqüentes dessespacientes. O intestino delgado é fonte rara de hemorragia digestiva.Sua principal causa são as angiectasias, que englobam asangiodisplasias, mais comuns em i<strong>dos</strong>os, as malformaçõesarteriovenosas e as lesões de Dieulafoy, ambas se manifestando em80

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