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São metas específicas da Rede Cicloviária Estrutural até 2028:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

implantar estruturas cicloviárias em 05 pontes, 11 viadutos, 03 passagens de nível, 07 passarelas<br />

em escada e 16 passarelas em rampa existentes;<br />

construir 01 ponte nova e adequar 04 passagens subterrâneas, contemplando estruturas<br />

cicloviárias;<br />

implantar 50 km de ciclovias em corredores de transporte coletivo;<br />

Implantar 400 km de estruturas cicloviárias na malha viária existente.<br />

5.3 Sistema de Circulação de Pedestres<br />

5.3.1 Andar a Pé<br />

Andar a pé não é uma mera questão de deslocamento funcional, andar a pé é, antes de tudo,<br />

uma necessidade básica dos seres humanos. Por essa razão, o andar a pé tem prioridade<br />

absoluta em qualquer momento, lugar ou condição. Todo o esforço deve ser feito para que a<br />

livre circulação a pé seja garantida. A liberdade para o munícipe sair de seu local de residência<br />

e caminhar livremente de maneira segura e desimpedida precisa ser garantida, independente<br />

do motivo ou de sua condição social ou econômica, física, sensorial ou intelectual. Como uma<br />

necessidade básica, o investimento em infraestruturas para a caminhada do pedestre deve<br />

preceder a qualquer outro investimento no viário. Não há motivos para que uma nova via receba<br />

calçamento para veículos antes do calçamento para pedestres, o que não impede que essas<br />

benfeitorias sejam simultâneas. Corroborando esse entendimento, a garantia da acessibilidade<br />

universal foi colocada como o primeiro princípio do PlanMob/SP 2015.<br />

Quando avaliada sob o ponto de vista estrito da mobilidade urbana, as caminhadas a pé podem<br />

compor um dos modos de deslocamento utilizados nas viagens urbanas. Uma viagem urbana<br />

pode, portanto, ser feita exclusivamente a pé ou pode ser composta com outros modos,<br />

motorizados ou não. Neste contexto, o deslocamento a pé passa a fazer parte de uma viagem,<br />

ou seja, em uma condição análoga a um modo de transporte, ou modo a pé. Enquanto modo de<br />

deslocamento, ele mantém sua condição prioritária. Assim sendo, o modo a pé é prioritário<br />

sobre todos os demais modos: coletivos ou individuais, motorizados ou ativos, condição<br />

respaldada pelo CTB. Prover a cidade de calçadas e espaços que permitam a realização de<br />

deslocamentos a pé com qualidade e segurança é respeitar o direito básico do cidadão de<br />

caminhar livremente.<br />

5.3.2 Condições da Caminhada em São Paulo<br />

Em muitas regiões de São Paulo a calçada não tem largura suficiente para acomodar<br />

confortavelmente a circulação dos pedestres. Ainda é comum encontrar vias em que não existe<br />

calçada pavimentada. Irregularidades no piso como buracos, tampas de inspeção de serviço<br />

elevadas, declividades acentuadas e falta de guias rebaixadas, além de obstáculos como<br />

degraus, postes e demais elementos de mobiliário urbano em posição inadequada, não só<br />

dificultam o ato de caminhar, mas cerceiam ou impedem a circulação de pessoas portadoras de<br />

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