do ar e o crescimento da emissão de gases de efeito estufa. A frota de veículos particulares representa a maior fonte de emissões atmosféricas do setor de transporte. 3.3.7 Vítimas no Trânsito De acordo com relatório da Organização Mundial de Saúde – OMS em 2010 morreram no mundo cerca de 1,2 milhões de pessoas vítimas de acidentes de trânsito, sendo 90% delas em países de renda baixa e média, configurando a oitava maior causa de mortes no mundo e a primeira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Os acidentes de trânsito contribuem para aumentar a vulnerabilidade econômica das famílias em longo prazo devido aos custos de tratamentos ou perda de vidas, além de pressionar os sistemas de saúde pública que muitas vezes já se encontram sobrecarregados. A OMS estima os custos dos acidentes de trânsito entre 1 a 3% do PIB dos países. No Brasil, em 2010, morreram aproximadamente 43,8 mil pessoas no trânsito com uma taxa de mortalidade de 22,5 mortes a cada 100 mil habitantes, colocando o país na 33ª posição (de mortes por 100 mil habitantes) entre os 182 países pesquisados pela OMS. A partir da constatação do elevado número de mortos em acidentes de trânsito no mundo e seu constante crescimento, diversos países, entre eles o Brasil, declararam o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança Viária” com o intuito de estabilizar e reduzir o número de vítimas de trânsito no mundo no período de dez anos. A meta para o período é reduzir em 50% o número de óbitos do trânsito até 2020. Entre as medidas sugeridas para a redução do número de mortos estão uma legislação abrangente e instrumentos de fiscalização para sua aplicação, campanhas públicas e medidas de infraestrutura que protejam, além dos motoristas, pedestres e ciclistas. A OMS também ressalta a partir da Conferência Mundial para o Desenvolvimento Sustentável Rio+20, a relação entre segurança viária e desenvolvimento sustentável, destacando o papel dos modos ativos nas políticas de transporte e a necessidade de garantir a segurança de pedestres e ciclistas para estimular os modos de deslocamento ativos. No Município de São Paulo a CET avalia que os acidentes de trânsito fizeram 31 mil vítimas no ano de 2013, com um total de 1,1 mil mortes, com 9,6 mortes para cada 100 mil habitantes ou uma média de 3 pessoas mortas por dia pela violência no trânsito em um ano. Quando comparada a outras grandes cidades de países desenvolvidos, apresenta alta Taxa de Mortalidade 19 por acidentes de trânsito como pode ser observado no Gráfico 30. 19 Taxa de mortalidade – Número de vítimas a cada 100 mil habitantes. 46
Gráfico 30 – Mortes a cada 100 mil habitantes em cidades mundiais | 2008 Estocolmo Berlim Tóquio Hong Kong Londres Paris Amsterdam (2007) Nova Iorque Copenhagen (2007) Chicago Los Angeles São Paulo 1,23 1,60 1,70 2,10 2,69 3,09 3,36 3,49 3,98 5,89 7,64 13,26 0 2 4 6 8 10 12 14 Fonte: VIOLA R, ROE M, SHIN H. The New York City Pedestrian Safety Study and Action Plan. Nova Iorque, New York City Department of Transportation, 2010. A Taxa de Mortalidade por acidentes de trânsito do Município de São Paulo em 2008 era quase o dobro da cidade de Los Angeles (EUA) e quatro vezes maior que a de Paris (França) e Londres (Inglaterra). Entre as 16 cidades brasileiras com mais de um milhão de habitantes, o Município de São Paulo estava na 13ª posição, isto é, entre as grandes cidades brasileiras, São Paulo estava entre as mais seguras no trânsito, conforme pode ser observado no Gráfico 31 a seguir. Gráfico 31 – Mortes a cada 100 mil habitantes nas cidades com mais de um milhão hab. | 2011 Goiânia Recife São Luís Fortaleza Belo Horizonte Campinas Brasília Curitiba Manaus Guarulhos Salvador Porto Alegre São Paulo Rio de Janeiro Belém São Gonçalo 8,3 16,4 15,0 14,9 13,0 12,9 10,8 20,0 26,1 25,5 25,2 24,6 23,5 29,4 38,2 42,4 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 Fonte: WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência 2013: Acidentes de Trânsito e Motocicletas. Rio de Janeiro, Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais – Sede Brasil, 2013. 47
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