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Para obtenção de um bom desempenho do viário será necessário construir um parque<br />

tecnológico de apoio ao monitoramento composto por:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

3000 cruzamentos operando em tempo real;<br />

2676 cruzamentos operando em tempo fixo com monitoramento centralizado;<br />

1100 km de rede de fibra ótica – CIMU;<br />

1680 câmeras de CFTV;<br />

119 painéis de mensagens variáveis;<br />

47 detectores de altura para controlar caminhões com excesso de carga.<br />

5.6.5 Segurança no trânsito<br />

As dificuldades de mobilidade urbana de São Paulo, como os longos tempos de viagem, a lotação<br />

do transporte coletivo e a poluição atmosférica causada pelos veículos vem se agravando ao<br />

longo dos últimos anos, mas um dos impactos negativos do sistema de mobilidade da cidade<br />

tem apresentado boa evolução.<br />

O índice de mortos para cada 100 mil habitantes, parâmetro internacional utilizado para medir<br />

o grau de violência do trânsito, vem diminuindo gradativamente em São Paulo, conforme<br />

apresentado anteriormente no Diagnóstico da Mobilidade Urbana. Nos últimos 30 anos o total<br />

de mortos registrado em acidentes de trânsito reduziu de 2.495 em 1979 para 1.249 em 2014.<br />

Isto se deve em grande medida à crescente organização da circulação obtida pela atuação da<br />

autoridade de trânsito que mantém operação e monitoramento constante do tráfego nas áreas<br />

mais adensadas e realiza a fiscalização das infrações de trânsito, principalmente a fiscalização<br />

fotográfica eletrônica da velocidade.<br />

O controle da velocidade é crucial para a redução da mortalidade e da gravidade dos acidentes<br />

de trânsito. Segundo pesquisas desenvolvidas no exterior 39 o risco de ocorrência de acidentes<br />

cresce exponencialmente a partir de 65 km/h. Não apenas o risco de ocorrência de acidentes se<br />

torna maior como a gravidade do acidente também cresce já que o tempo de reação a incidentes<br />

é menor, a distância requerida para frenagem é maior e a energia liberada no impacto é mais<br />

letal para o corpo humano. Entre 1996 e 1997 o número de acidentes fatais em São Paulo<br />

diminuiu em 29% (de 2.245 para 1.600) em razão direta do início de operação de radares para a<br />

fiscalização fotográfica eletrônica da velocidade.<br />

Desde 2011 as velocidades máximas regulamentadas nas principais vias da cidade vêm sendo<br />

revistas. Atualmente, diversas vias arteriais tiveram a velocidade reduzida de 60 km/h para 50<br />

km/h, sendo mais impactante a redução das velocidades máximas na Avenida Marginal do Rio<br />

Tietê. A CET licitou novo contrato de fornecimentos de radares para fiscalização do trânsito.<br />

Ainda em 2015 deverão entrar em pleno funcionamento cerca de 840 novos radares,<br />

aumentando em 40% o total em funcionamento desde 2013. Os equipamentos fiscalizarão<br />

39<br />

Sobre o risco de ocorrência de acidentes em função da velocidade na via: Kloeden, C.N.; McLean, A. J.;<br />

Moore, V. M.; Ponte, G. Travelling Speed and the Rate of Crash Involvement Report CR 172, Volume 1<br />

(Findings), Federal Office of Road Safety, Canberra, Austrália, 1997.<br />

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