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nada
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adoção, entre outros, de instrumentos municipais de gestão que levem à redução da intensidade<br />
de uso dos veículos de transporte individual, a incorporação de tecnologias energeticamente<br />
menos poluentes ou renováveis, que contribuam para menor emissão, combinados com<br />
prioridade para o transporte público de passageiros no sistema viário existente.<br />
Tendo em vista a situação da qualidade do ar no Município de São Paulo e a evolução recente<br />
das emissões de GEE; e observando o que dispõe a PNMU, a Lei Orgânica do Município e o PDE,<br />
no PlanMob foram combinados dois movimentos simultâneos de planejamento e gestão. O<br />
primeiro visa aumentar a acessibilidade e a mobilidade de parcelas crescentes da população,<br />
simultaneamente a um segundo movimento, que visa à redução dos impactos ambientais, por<br />
meio da redução do consumo de energia, da redução de emissões atmosféricas e resíduos de<br />
todo o sistema de mobilidade urbana. A redução desses impactos ambientais virá<br />
principalmente por meio da mudança modal de parcela considerável de viagens do transporte<br />
individual para o transporte coletivo, base das estratégias do PlanMob, que apresenta menor<br />
consumo energético.<br />
Deste entendimento da mobilidade urbana como resultado de política pública deriva outro<br />
princípio estruturador do PlanMob, conforme apresentado anteriormente, que é a organização<br />
do sistema de mobilidade urbana a partir da rede de transporte público, único serviço que pode<br />
ser universalizado para todos os cidadãos, bem como dos meios ativos de transporte. O<br />
resultado esperado é a mudança no padrão de mobilidade, com maior participação do<br />
transporte coletivo e ativo no conjunto de deslocamentos da população.<br />
Medidas do PlanMob SP para a redução de emissões atmosféricas<br />
O PlanMob/SP 2015 reúne projetos voltados à ampliação e melhoria do transporte público<br />
coletivo e do transporte ativo que, consequentemente, aumentarão sua atratividade. Traz<br />
também a adoção de instrumentos de desestimulo ao uso do transporte individual, incentivando<br />
a mudança de parte das viagens realizadas por automóvel para o transporte público. Estas<br />
medidas visam à redução das emissões de poluentes que prejudicam a qualidade do ar, bem<br />
como das emissões de gases de efeito estufa, que causam as mudanças globais do clima, gerados<br />
principalmente pelo transporte individual, maior responsável pelo conjunto de emissões<br />
conforme apresentado no Diagnóstico do PlanMob.<br />
O aumento da velocidade operacional da frota de ônibus, por meio da priorização de sua<br />
circulação com a expansão das Faixas de Ônibus é outra medida que promove a redução de<br />
emissões, ao reduzir o consumo de Diesel. A análise da implantação das Faixas Exclusivas de<br />
Ônibus de São Paulo 44 , por exemplo, demandou o desenvolvimento de uma metodologia que<br />
permitisse comparar as condições de operação antes e depois de sua implantação (2012/2013).<br />
O estudo demonstrou que elas tiveram um efeito positivo, especialmente nos horários de pico.<br />
Nas linhas de ônibus que utilizam as faixas verificaram-se reduções no tempo de viagem, no<br />
consumo de combustível e nas emissões de poluentes atmosféricos (NOx, MP) e gases de efeito<br />
44<br />
IEMA “Avaliação dos efeitos da implantação de faixas exclusivas em SP: tempo de viagem, consumo<br />
de combustível e emissões de poluentes- 1ª etapa”, São Paulo, 2014<br />
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