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8. Conclusões<br />

A edição do Plano de Mobilidade do Município de São Paulo – PlanMob/SP 2015 atende ao<br />

disposto na legislação federal e municipal e visa assegurar a continuidade das políticas públicas<br />

de mobilidade urbana até o ano de 2028. Sua orientação alinhada aos princípios da PNMU prevê<br />

a construção de uma cidade com acessibilidade universal, igualdade no acesso e à qualidade do<br />

sistema de mobilidade urbana, a fim de garantir a todos o direito de usufruir das oportunidades<br />

e facilidades que a cidade oferece. A construção dessa cidade mais humana segura e<br />

ambientalmente saudável para o benefício da população requer esforços contínuos da<br />

administração municipal.<br />

As ações previstas para a mobilidade urbana abrangem diferentes prazos, refletindo os<br />

diferentes tempos de maturação das intervenções previstas que variam desde revisões de textos<br />

legais até a construção de corredores de média capacidade. Novos instrumentos do processo de<br />

planejamento devem ser incorporados às atividades das áreas técnicas para facilitar a<br />

consolidação dos objetivos e diretrizes, incluindo a formulação de indicadores para cada projeto,<br />

como a verificação contínua da qualidade, que será utilizada na avaliação dos serviço prestado<br />

pelas concessionárias do transporte coletivo público. É necessário assegurar que após a<br />

implantação de cada ação seja medido seu efeito, gerando um movimento contínuo de<br />

reavaliação de metas e objetivos propostos inicialmente. A amplitude dos prazos propostos no<br />

rol de ações favorece o desenvolvimento desses indicadores que devem ser utilizados também<br />

de forma a contribuírem na construção de uma cidade mais justa.<br />

A realização dos planos e projetos propostos no PlanMob ao longo dos próximos 13 anos deverá<br />

alterar significativamente a mobilidade na cidade, a começar pela matriz de viagens, projetandose<br />

atingir a meta de aumentar de 56% para no mínimo 60% a participação dos ônibus nas viagens<br />

motorizadas e de 0,6% para 3,2% a participação das bicicletas (segundo os critérios atuais da<br />

Pesquisa OD). A construção de novos corredores e terminais, integrados a estacionamentos e<br />

bicicletários, permite projetar melhoria na qualidade do ar e diminuição de gases de efeito<br />

estufa pela redução do uso do automóvel na cidade. A maior eficiência do serviço de transporte<br />

coletivo e a menor utilização do transporte individual, aliadas à consolidação da Central<br />

Integrada de Mobilidade Urbana levarão a uma racionalização do uso do espaço viário,<br />

resultando na redução dos tempos médios de viagem para todos.<br />

A administração pública poderá se adaptar propondo se necessário a uma reestruturação<br />

administrativa interna à Secretaria Municipal de Transporte – SMT e de suas empresas<br />

gerenciadoras do transito- CET e do transporte coletivo – SPTRANS, a fim de assegurar os novos<br />

estudos e mesmo os projetos assumidos no PlanMob SP/2015.<br />

Apresenta-se a seguir uma síntese com a consolidação das propostas de ações do PlanMob,<br />

permitindo uma visão do conjunto de iniciativas que nortearão a construção de uma mobilidade<br />

urbana mais justa e inclusiva da cidade.<br />

Contribuir para garantir a todos o direito do acesso à cidade é a missão do PlanMob SP/2015.<br />

São Paulo, dezembro de 2015.<br />

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