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Assim como os taxis, a carga a frete possui licença para ocupar o meio fio em pontos específicos,<br />
onde os veículos ficam estacionados à espera de serviço. Esta modalidade de serviço de<br />
transporte de carga atua numa escala de vizinhança, majoritariamente com veículos de carga<br />
que variam de camioneta a caminhões baú. Em razão do pequeno número de cadastrados, os<br />
pontos de carga a frete são muito menos numerosos na cidade que os pontos de taxis, mas ainda<br />
assim constituem elemento de disputa pelo uso do espaço viário.<br />
Para o segmento da Carga a Frete propõe-se a seguinte ação específica:<br />
<br />
Estimular o desenvolvimento de tecnologias de acesso da demanda de maneira a modernizar e<br />
dinamizar a operação dessa modalidade.<br />
5.6 Sistema Viário<br />
5.6.1 Gestão do Sistema Viário<br />
A partir de 2013, com o programa de priorização para o transporte coletivo no sistema viário, a<br />
administração municipal iniciou a reversão da ocupação das vias predominantemente pelo<br />
modo individual. O patamar histórico de 90 km de faixas exclusivas à direita para ônibus foi<br />
superado, atingindo-se 460 km em 12 meses. Além disso, foram implantados cerca de 360 km<br />
de infraestrutura cicloviária. Essas medidas contribuíram para a renovação da paisagem urbana,<br />
devido ao menor número de veículos estacionados ao longo do meio fio.<br />
Para que o compartilhamento dos espaços pelos diferentes modais pudesse ocorrer com o<br />
menor conflito possível, evitando acidentes e colisões entre veículos de porte distintos e<br />
atropelamentos, foi necessário reduzir as velocidades máximas nas vias.<br />
5.6.2 O Plano Diretor Estratégico e a Gestão do Sistema Viário<br />
O Sistema Viário é formado pelo conjunto de infraestruturas necessárias para a circulação de<br />
pessoas e cargas. Conforme o artigo 226 do PDE 2014 ele é um dos componentes do Sistema de<br />
Mobilidade. A Organização do Sistema Viário está entre os objetivos gerais do Plano Diretor.<br />
Para cada área da cidade, de acordo com o grau de urbanização, carências de infraestrutura e<br />
problemas ambientais, foram propostos objetivos específicos para o viário.<br />
<br />
<br />
Nos eixos de estruturação da transformação urbana (150 km) de corredores de ônibus de média<br />
capacidade, o objetivo específico é: “Desestimular o uso do transporte individual motorizado,<br />
articulando o transporte coletivo com modos não motorizados de transporte” (artigo 23, inciso<br />
VII).<br />
Para a rede de estruturação local o objetivo é: “Aprimorar e articular o sistema de mobilidade<br />
local ao Sistema de Transporte Coletivo, priorizando os modos de transporte não motorizados”<br />
(artigo 26, inciso III).<br />
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