Livro 03 final-EVALDO.indd - Ministério do Esporte
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A ação da equipe da Agricultura<br />
A<br />
tuan<strong>do</strong> nos basti<strong>do</strong>res, o <strong>Ministério</strong><br />
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento<br />
(Mapa) trabalhou por quase<br />
<strong>do</strong>is anos nas preparações para o<br />
Pan. Apenas para defi nir as regras e estabelecer<br />
os critérios de procedimentos a vigorar<br />
durante o evento, os técnicos <strong>do</strong> Mapa trabalharam<br />
durante 18 meses. Em parceria com a<br />
Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e o<br />
CO-Rio, foi produzida a Instrução Normativa nº<br />
35, de outubro de 2006, que trazia os procedimentos<br />
sanitários que deveriam ser cumpri<strong>do</strong>s<br />
na estada de animais. O <strong>do</strong>cumento extrapolava<br />
a segurança <strong>do</strong>s Jogos, já que protegia o<br />
País de <strong>do</strong>enças parasitárias não encontradas<br />
aqui ou já erradicadas.<br />
No início de 2007, os serviços ofi ciais de defesa<br />
animal <strong>do</strong>s países participantes <strong>do</strong>s Jogos<br />
foram informa<strong>do</strong>s sobre os requisitos sanitários<br />
para entrada <strong>do</strong>s eqüinos no Brasil. Para<br />
não haver mal-entendi<strong>do</strong>s, foram informa<strong>do</strong>s<br />
também que, logo ao chegarem ao País, as<br />
delegações teriam de se apresentar aos fi scais<br />
federais. Apenas a um animal, que apresentava<br />
lesões cutâneas, não foi permiti<strong>do</strong><br />
Equipe <strong>do</strong> <strong>Ministério</strong><br />
da Agricultura vistoriou<br />
a chegada <strong>do</strong>s animais<br />
154<br />
o ingresso. “O desafi o <strong>do</strong> <strong>Ministério</strong> foi criar<br />
uma legislação que garantisse agilidade às<br />
ações, sem prejuízo da vigilância ativa aplicada<br />
durante a competição”, afi rma o chefe<br />
da Divisão de Trânsito Internacional <strong>do</strong> Mapa,<br />
André Bompet. O órgão voltou a campo para<br />
a parte prática. Os pontos de chegada <strong>do</strong>s<br />
animais estavam cobertos durante 24 horas.<br />
A rotina da vistoria era tomar a temperatura<br />
e a freqüência cardíaca e respiratória e inspecionar<br />
existência de carrapatos. Técnicos<br />
acompanhavam o trajeto <strong>do</strong>s animais até Deo<strong>do</strong>ro,<br />
onde providenciavam a desinfecção<br />
<strong>do</strong>s cascos e os banhos carrapaticidas. Os<br />
produtos de uso veterinário e suplementos<br />
das delegações também passavam por controle.<br />
Times <strong>do</strong> <strong>Ministério</strong> acompanhavam as<br />
delegações com animais, no dia de retorno,<br />
até o momento <strong>do</strong> embarque. Ao fi m <strong>do</strong> Pan,<br />
emitiram o Certifi ca<strong>do</strong> Veterinário Internacional,<br />
a garantia ofi cial brasileira de que os<br />
eqüinos atendiam às exigências sanitárias <strong>do</strong><br />
país de destino. “Foi uma fonte de experiência<br />
e aprendiza<strong>do</strong>. O Brasil está apto a receber<br />
novos eventos desse porte com segurança”,<br />
diz André Bompet.<br />
Foto: Arquivo / UFRRJ