Livro 03 final-EVALDO.indd - Ministério do Esporte
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Um rigoroso controle<br />
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil A<br />
tribuição inicial da prefeitura <strong>do</strong><br />
Rio de Janeiro, o governo federal<br />
honrou o compromisso assumi<strong>do</strong><br />
de oferecer os bilhetes e repassou<br />
cerca de R$ 15 milhões ao CO-Rio para este<br />
fi m. A redistribuição de responsabilidades<br />
começou a ser traçada em reunião no Palácio<br />
<strong>do</strong> Planalto com a presença da ministra<br />
da Casa Civil, Dilma Rousseff, <strong>do</strong>s então ministros<br />
<strong>do</strong> <strong>Esporte</strong>, Agnelo Queiroz, e da Fazenda,<br />
Antonio Palocci, e <strong>do</strong> prefeito <strong>do</strong> Rio,<br />
César Maia, em janeiro de 2006.<br />
Neste momento, inicia-se um novo desenho<br />
de fi nanciamento <strong>do</strong>s Jogos, em que a participação<br />
federal se intensifi ca. No encontro,<br />
César Maia solicitou R$ 120 milhões para as<br />
obras <strong>do</strong> Autódromo. “A União autorizou a<br />
liberação e repassou 60 milhões que foram<br />
utiliza<strong>do</strong>s para conclusão <strong>do</strong> Maria Lenk. Negociações<br />
posteriores, no entanto, redirecionaram<br />
o valor restante para outras áreas, entre<br />
elas, a concessão de passagens aéreas”,<br />
afi rma o secretário-executivo <strong>do</strong> Pan, Ricar<strong>do</strong><br />
Leyser. Esta defi nição ocorreu em fevereiro de<br />
2007, quan<strong>do</strong> foi ratifi cada a matriz de responsabilidades<br />
entre os três governos.<br />
Os recursos para aquisição de passagens foram<br />
libera<strong>do</strong>s através da assinatura de três<br />
convênios com o CO-Rio. O desmembramento<br />
Os aeroportos <strong>do</strong> Galeão,<br />
no Rio (na pág. anterior),<br />
e de Guarulhos, em São Paulo:<br />
portas de entrada das delegações<br />
estrangeiras nos Jogos<br />
213<br />
foi necessário porque o modelo de compra era<br />
diferente de acor<strong>do</strong> com a origem e a função<br />
que o passageiro exerceria na competição. O<br />
preço médio foi basea<strong>do</strong> em pesquisa de merca<strong>do</strong>,<br />
em dólar, em respeito à Lei de Licitações.<br />
O <strong>Ministério</strong> <strong>do</strong> <strong>Esporte</strong> atuou com rigor no<br />
controle <strong>do</strong>s recursos e no monitoramento<br />
de custos, perfi l <strong>do</strong>s benefi ciários e aquisição<br />
<strong>do</strong>s bilhetes. Inclusive, fez análise paralela ao<br />
CO-Rio para otimizar os valores propostos. O<br />
Comitê também foi instruí<strong>do</strong> pela União a solicitar<br />
cortesias e abatimento <strong>do</strong>s valores às<br />
empresas aéreas quan<strong>do</strong> grupos de atletas<br />
viessem no mesmo vôo. Os bilhetes da delegação<br />
brasileira foram compra<strong>do</strong>s no Brasil<br />
pela agência de viagens Tamoyo. O projeto<br />
garantia o pagamento <strong>do</strong> trecho <strong>do</strong> esta<strong>do</strong><br />
em que o atleta é federa<strong>do</strong> até o Rio de Janeiro.<br />
Foram adquiri<strong>do</strong>s 2.537 bilhetes. Seu<br />
fi nanciamento, no valor inicial de R$ 1,293<br />
milhão, foi aprova<strong>do</strong> pelo Convênio 7/2007.<br />
Houve, no entanto, uma economia de mais da<br />
metade deste valor já que as tarifas pagas foram<br />
menores que o previsto no projeto. Cerca<br />
de R$ 732 mil retornaram aos cofres públicos,<br />
e o convênio fechou em R$ 561.239,34.<br />
Para aquisição de passagens das delegações<br />
estrangeiras foi assina<strong>do</strong> o convênio<br />
3/2007, no valor inicial de R$ 13,3 milhões e