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O Plano de mobilidade urbana<br />

E<br />

labora<strong>do</strong> a partir da Agência de<br />

Desenvolvimento Urbano, <strong>do</strong> Instituto<br />

Pereira Passos, este plano<br />

prevê um conjunto de melhorias<br />

na infra-estrutura viária da cidade priorizan<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>is núcleos esportivos: Barra da Tijuca<br />

e Maracanã, que inclui também o Estádio<br />

João Havelange. O objetivo era não só<br />

facilitar o acesso durante os Jogos, mas<br />

também promover melhorias na mobilidade<br />

destas regiões e sua articulação com a cidade.<br />

O plano era composto de nove obras.<br />

Algumas foram executadas em parte e outras<br />

não:<br />

Duplicação da Avenida Abelar<strong>do</strong> Bueno,<br />

na Barra da Tijuca – foram executadas<br />

“melhorias físicas e operacionais” no<br />

trecho da avenida entre a Estrada Pedro<br />

Corrêa e a Avenida Salva<strong>do</strong>r Allende – exatamente<br />

em frente à Cidade <strong>do</strong>s <strong>Esporte</strong>s.<br />

A prefeitura, responsável pela obra, executou<br />

drenagem, pavimentação, construção<br />

de calçadas com meio-fio, baias de ônibus,<br />

plantio de grama e iluminação. O serviço<br />

executa<strong>do</strong> é mais simples <strong>do</strong> que o proposto<br />

no plano de Mobilidade Urbana, que<br />

previa, por exemplo, construção de duas<br />

pontes. Também houve investimentos em<br />

obras de controle de enchentes na região.<br />

Manilhas <strong>do</strong>s rios Pavuninha, sob a Abelar<strong>do</strong><br />

Bueno, e Caçambê, próximo à Avenida<br />

Salva<strong>do</strong>r Allende, foram substituídas por<br />

três travessias com maior vazão. Antes a<br />

vazão era de 6 m³/segun<strong>do</strong> e, após a obra,<br />

passou a ser de 30 m³/segun<strong>do</strong>.<br />

Alargamento e melhorias viárias e urbanísticas<br />

na Avenida Salva<strong>do</strong>r Allende, na<br />

Barra da Tijuca – a obra seria fundamental<br />

para a melhoria <strong>do</strong> acesso a três instalações<br />

(Riocentro, Cidade <strong>do</strong> Rock e Morro<br />

<strong>do</strong> Outeiro). O plano de Mobilidade Urbana<br />

previa o alargamento de toda a avenida e<br />

sua duplicação no trecho entre o Riocentro<br />

e a Avenida Abelar<strong>do</strong> Bueno. O único serviço<br />

executa<strong>do</strong> foi a construção de uma nova<br />

intersecção entre Salva<strong>do</strong>r Allende e Abelar<strong>do</strong><br />

Bueno.<br />

221<br />

Alargamento da Avenida Ayrton Senna e<br />

execução de obras no Arroio Fun<strong>do</strong>, na<br />

Barra – as obras (duplicação da Avenida Ayrton<br />

Senna entre o Rio Arroio Fun<strong>do</strong> e a Lagoa<br />

<strong>do</strong> Camorim – senti<strong>do</strong> Barra-Centro, construção<br />

de passarela sobre a via duplicada e<br />

construção de ponte sobre o Canal <strong>do</strong> Anil)<br />

foram executadas parcialmente antes <strong>do</strong>s Jogos.<br />

Orçadas em R$ 16 milhões, signifi cavam<br />

a contrapartida da prefeitura <strong>do</strong> Rio no convênio<br />

012/2007, fi rma<strong>do</strong> com o <strong>Ministério</strong> <strong>do</strong><br />

<strong>Esporte</strong> para “obras de infra-estrutura viária e<br />

urbanização da Vila Pan-americana”. O convênio<br />

previa R$ 69.046.727,76, sen<strong>do</strong> R$ 52,9 milhões<br />

<strong>do</strong> governo federal. O <strong>Ministério</strong> <strong>do</strong> <strong>Esporte</strong><br />

repassou recursos para a construção da<br />

avenida Canal (que circunda a Vila, passan<strong>do</strong><br />

por cima <strong>do</strong> canal <strong>do</strong> Arroio Fun<strong>do</strong>), e das vias<br />

3 (interna), 5 e 6 (de acesso ao local). Nestes<br />

locais foram feitos serviços de construção de<br />

redes de drenagem, urbanização, paisagismo<br />

e iluminação pública. A Estação de Tratamento<br />

de Rio no Arroio foi construída mas não funcionou<br />

plenamente antes <strong>do</strong> Pan – nem até o encerramento<br />

<strong>do</strong> convênio, em outubro de 2007.<br />

O Município devolveu R$ 7 milhões não utiliza<strong>do</strong>s,<br />

e, em 2008, foi feito novo convênio – com<br />

o <strong>Ministério</strong> das Cidades – para continuidade<br />

<strong>do</strong> que fi cou pendente.<br />

Implantação <strong>do</strong> sistema de controle de<br />

tráfego da Barra e centro de controle –<br />

Fundamental para a melhoria <strong>do</strong> trânsito da<br />

Barra, não foi executada.<br />

Melhorias urbanísticas, viárias e de infraestrutura<br />

<strong>do</strong> entorno <strong>do</strong> Estádio João Havelange<br />

e reformulação <strong>do</strong> acesso à Linha<br />

Amarela pela Rua Henrique Scheid – para<br />

facilitar o acesso ao estádio, a prefeitura fez<br />

obras de melhoria <strong>do</strong> entorno com recursos<br />

próprios, em duas frentes de trabalho. A primeira<br />

contempla a recuperação de cinco ruas<br />

<strong>do</strong> entorno, com pavimentação, construção<br />

de passeios, sinalização, iluminação e drenagem.<br />

A segunda intervenção diz respeito<br />

à drenagem externa <strong>do</strong> estádio e à recuperação<br />

da Rua Henrique Scheid – que serve<br />

de acesso da Linha Amarela ao estádio –,

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