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Pobreza e Patrimônio - Avsi

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O PLANALTO II E O PROJETO DE FORTALECIMENTO DA COMUNIDADE • 479% de trabalhadores autônomos. Entre os que tinham algum tipo de empresa,observa-se que as condições eram, em sua maioria, muito débeis do ponto devista econômico, gerencial e da estrutura física.SaúdeUma questão relevante em relação a este tema e diretamente ligada aoscuidados com ele, diz respeito à concepção que se tem da saúde e das posturastomadas para garantir sua manutenção. Os dados apresentados mostram quepara a comunidade do Planalto II a saúde era pensada sob o prisma da doença,logo, os cuidados com ela eram relativos à cura de algum incômodo. Para ilustrartal afirmativa, foi constatado na época que a procura pelo sistema de saúdeacontecia, em 81% dos casos, nas situações de emergência. Apenas 17% dosentrevistados afirmaram a procura dos serviços públicos de saúde para prevenção.Outras posturas identificadas pelos moradores foram a automedicação ea medicina alternativa.Quanto ao quadro epidemiológico, as doenças mais freqüentes nosdomicílios, entre os adultos, foram: as doenças respiratórias com 17,5%,seguidas pela hipertensão com 12,5% e depressão com 10%. Entre a populaçãoinfantil, em 32% dos domicílios houve casos de doenças respiratórias (gripes,laringites e faringites), seguidas das parasitoses citadas em 25% e bronquite em21%. Outras doenças como diarréias (em crianças), diabetes, alcoolismo,pneumonia (em adultos) também foram citadas, mas com menores índices deocorrência. Essa discussão sobre as principais incidências de doenças nacomunidade, suas causas e formas para controlar e/ou eliminar o problema,passaram a integrar, quando da implantação do projeto, o trabalho com o grupode moradores e agentes espontâneos de saúde.O acesso aos serviços de saúde era dificultado pela ausência de umaunidade de atendimento na comunidade ou próxima dela. Com isso, a maioriados moradores, 72%, precisava deslocar-se até a Unidade de Saúde do Centro.Os demais, 11% da população, para o tratamento destas doenças, procuravamo Pronto Socorro Municipal; 8%, destinavam-se à Unidade de Saúde Canaã.No cenário da saúde, em 1999, verificou-se que o acesso aos serviços desaúde foi facilitado pela construção da unidade de saúde no bairro Veneza,vizinho ao Planalto II. Apesar de haver agentes espontâneos de saúde no bairro,estes não contavam com uma formação, orientação e instrumentos adequadosque os ajudassem a enfrentar este problema, embora tivessem um grandeinteresse e disponibilidade. Outro recurso identificado no ano da implantação doprojeto foi o grupo de Agentes de Saúde Mirim, criado com o propósito de ajudara comunidade a refletir sobre questões relativas a sua saúde e sobre comoprevenir as doenças.

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