2.298 EXERCÍCIOS, COM GABARITO. - Cursocenpro.com.br

229. Cada opção abaixo apresenta a reescritura de parte do texto, indicada entre aspas.<br />
Assinale a que, embora gramaticalmente correta, apresenta acréscimos ao sentido original.<br />
A. “A integridade (...) opiniões” — Por intermédio das idéias, do debate, do confronto de<br />
opiniões, constrói-se não só a integridade, como também as mudanças culturais duráveis de<br />
um povo.<br />
B. “Um ser (...) com isto” — Um ser humano só muda e evolui se colabora com isso.<br />
C. “Se um homem (...) verdade?” — Caso um homem, todavia, seja forçado a agir<br />
diferentemente do habitual, caso uma força exterior o dobre, nada houve de importante na<br />
verdade.<br />
D. “É necessário (...) mudanças” — Necessário é que os povos adquiram uma nova<br />
consciência, que tomem ciência do que lhes é danoso, e, do interior para o exterior, façam as<br />
suas mudanças.<br />
E. “Assim pensamos (...) autoridade” — Nós, que reverenciamos a cultura, pensamos<br />
assim; nosso pensamento difere do que os indivíduos penetrados da noção de autoridade<br />
julgam.<br />
230. Considerando as escolhas vocabular, sintática e semântica do texto, assinale a opção<br />
correta.<br />
A. Logo no início do texto, o vocábulo “através” admite a substituição pela expressão “por<br />
meio de” e tem o sentido de porquanto.<br />
B. A reescritura de “país” e “estado” com iniciais maiúsculas alteraria o sentido com que<br />
tais palavras foram originalmente empregadas pelo autor do texto.<br />
C. As expressões “em nome da” e “sob a alegação de” são essencialmente sinônimas<br />
porque uma tem o mesmo significado da outra.<br />
D. A expressão “esses fenômenos” refere-se a “avanços e recuos”.<br />
E. O pronome demonstrativo “Estes” está relacionado a “governantes e ditadores que<br />
estão no poder”, idéia subjacente a todo o texto.<br />
TEXTO.<br />
Hoje o “povo” é a base e o ponto de referência comum de todos os governos nacionais,<br />
excetuando-se os teocráticos. Isso não apenas é inevitável, como certo — afinal, se o governo<br />
tem algum objetivo, só pode ser o de cuidar do bem-estar de todos os cidadãos e falar em<br />
nome deles. Na era do homem comum, todo governo é governo do povo e para o povo, embora<br />
não possa, em qualquer sentido operacional do termo, ser exercido pelo povo. Os governos dos<br />
Estados-nação ou dos Estados territoriais modernos erguem-se sobre três premissas. Primeira:<br />
eles têm mais poder que outras unidades que operam em seu território. Segunda: os<br />
habitantes de seus territórios aceitam sua autoridade mais ou menos de bom grado. Terceira:<br />
os governos podem prover aos habitantes de seu território serviços que, de outro modo, não<br />
seriam fornecidos com eficácia igual ou nem sequer seriam fornecidos — serviços como “lei e<br />
ordem”, segundo a frase proverbial. Nos últimos trinta ou quarenta anos, essas premissas vêm<br />
deixando de ser válidas.<br />
231. Depreende-se do texto que:<br />
A. O autor procura demonstrar a impossibilidade do sucesso dos Estados-nação.