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2.298 EXERCÍCIOS, COM GABARITO. - Cursocenpro.com.br

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desinteressantes. Daí a importância que assume<<strong>br</strong> />

para ele a necessidade de se dar prazer pela<<strong>br</strong> />

posse de bens. “A civilização tecnicista não é uma<<strong>br</strong> />

civilização de trabalho, mas do consumo e do ‘bem<<strong>br</strong> />

estar’. O trabalho deixa, para um número crescente<<strong>br</strong> />

de indivíduos, de incluir fins que lhe são próprios e<<strong>br</strong> />

torna-se um meio de consumir, de satisfazer as<<strong>br</strong> />

‘necessidades’ cada vez mais amplas.”1<<strong>br</strong> />

A estimulação artificial das necessidades provoca<<strong>br</strong> />

as aberrações do consumo: podemos montar<<strong>br</strong> />

uma sala <strong>com</strong>pleta de som, sem gostar de<<strong>br</strong> />

música; podemos <strong>com</strong>prar uma biblioteca “a<<strong>br</strong> />

metro”, deixando volumes “virgens” nas estantes;<<strong>br</strong> />

podemos adquirir quadros famosos, sem saber<<strong>br</strong> />

apreciá-los (ou para mantê-los no cofre). A<<strong>br</strong> />

obsolescência dos objetos, que rapidamente se<<strong>br</strong> />

tornam “fora de moda”, exerce uma tirania invisível,<<strong>br</strong> />

o<strong>br</strong>igando as pessoas a <strong>com</strong>prarem uma nova<<strong>br</strong> />

televisão, refrigerador ou carro porque o design<<strong>br</strong> />

se tornou antiquado ou porque uma nova<<strong>br</strong> />

engenhoca se mostra “indispensável”.<<strong>br</strong> />

(...)<<strong>br</strong> />

Como esse consumo não é um meio, mas um<<strong>br</strong> />

fim em si, ele se torna um poço sem fundo, um<<strong>br</strong> />

desejo nunca satisfeito, um sempre querer mais.<<strong>br</strong> />

A ânsia do consumo perdeu toda relação <strong>com</strong> as<<strong>br</strong> />

necessidades reais do homem, o que faz <strong>com</strong> que<<strong>br</strong> />

as pessoas gastem sempre mais do que têm.”

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