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2.298 EXERCÍCIOS, COM GABARITO. - Cursocenpro.com.br

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preocupação <strong>com</strong> a responsabilidade social. Essa nova postura pressupõe o resgate de valores,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o o humanitarismo e a solidariedade, além de adoção de princípios éticos na sua relação<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> empregados, clientes, fornecedores, <strong>com</strong>unidade e meio ambiente. São empresas que<<strong>br</strong> />

abandonaram a posição a<strong>com</strong>odada de doar um chefe, periodicamente, a instituições em<<strong>br</strong> />

apuros. Essa postura foi substituída por outra, “na qual o aprendizado coletivo é um dos itens<<strong>br</strong> />

mais importantes”, na definição de Guilherme Leal, presidente do conselho consultivo do<<strong>br</strong> />

Instituto Ethos, entidade fundada recentemente para aglutinar empresários que <strong>com</strong>partilham<<strong>br</strong> />

idéias parecidas, quando o assunto é responsabilidade social.<<strong>br</strong> />

Nessa nova concepção de apoio, o dinheiro quase nunca chega sozinho às entidades<<strong>br</strong> />

sociais. Junto <strong>com</strong> ele, os empresários transferem o aprendizado que acumulam ao longo dos<<strong>br</strong> />

anos no próprio gerenciamento de seus negócios. “Queremos fortalecer as entidades que<<strong>br</strong> />

apoiamos”, diz Antônio Meireles, diretor-presidente de uma das empresas associadas ao<<strong>br</strong> />

Instituto Ethos. Há, pelo menos, duas conseqüências dessa postura, que está muito distante do<<strong>br</strong> />

“paternalismo” e da caridade des<strong>com</strong>promissada. Uma delas é o surgimento de instituições bem<<strong>br</strong> />

gerenciadas e que, por isso mesmo têm mais condições de captar recursos na sociedade. Par<<strong>br</strong> />

destaca-las já existe até um prêmio, o “Bem Eficiente”.<<strong>br</strong> />

O apoio a projetos que nascem na própria <strong>com</strong>unidade é propriedade das empresas<<strong>br</strong> />

socialmente solidárias. Um dos exemplos é o programa Crer para Ver. Mantido pela Fundação<<strong>br</strong> />

A<strong>br</strong>inq Pelos Direitos da Criança, financiou, em 1998, projetos em 1.103 escolas públicas,<<strong>br</strong> />

localizadas em 16 estados, atendendo a 154.000 crianças. Todas as idéias vieram da<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>unidade e foram submetidas a análise de um <strong>com</strong>itê técnico. O dinheiro para manter o<<strong>br</strong> />

programa foi captado <strong>com</strong> a venda de cartões de Natal.<<strong>br</strong> />

As experiências vividas no trabalho <strong>com</strong>unitário enriquecem também o dia-a-dia dentro<<strong>br</strong> />

das empresas. Essa troca é possível porque algumas corporações liberam empregados para ir a<<strong>br</strong> />

campo e fazer trabalho social.<<strong>br</strong> />

Os motivos que levam as empresas adotarem posturas solidárias não são<<strong>br</strong> />

necessariamente humanitários, mas é inegável que seus projetos aglutinam pessoas dispostas<<strong>br</strong> />

a doar parte de seu tempo e experiência a quem nasce <strong>com</strong> a sina de perdedor em uma cidade<<strong>br</strong> />

cada vez mais excludente. O consumidor está atento e prefere as marcas de quem faz o bem.<<strong>br</strong> />

No Brasil, ainda não existem dados so<strong>br</strong>e isso, mas, nos Estados Unidos, pesquisa mostram que<<strong>br</strong> />

mais de 60% das pessoas optam por artigos de fa<strong>br</strong>icantes “politicamente corretos”. Os<<strong>br</strong> />

benefícios à imagem são inegáveis. O diferencial <strong>com</strong>petitivo também. Do lado dos<<strong>br</strong> />

colaboradores, há mais envolvimento.<<strong>br</strong> />

428. Com referência à tipologia textual, o texto:<<strong>br</strong> />

a) é fundamentalmente argumentativo; o redator posiciona-se favoravelmente ao<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>prometimento de empresas <strong>com</strong> os problemas sociais, pelo resgate de valores humanitários<<strong>br</strong> />

e solidários;<<strong>br</strong> />

b) é essencialmente a descrição do programa Crê para Ver, pois quantifica as metas<<strong>br</strong> />

alcançadas ao longo de um ano de atividades;<<strong>br</strong> />

c) <strong>com</strong>para, narrando a história do tratamento dado à questão social nas últimas seis<<strong>br</strong> />

décadas, os resultados de pesquisas acerca do assunto no Brasil e nos Estados Unidos da<<strong>br</strong> />

América;<<strong>br</strong> />

d) é principalmente dissertativo porque desenvolve o assunto das relações desumanas na<<strong>br</strong> />

sociedade industrial contemporânea, exemplificando <strong>com</strong> iniciativas no sentido da solução<<strong>br</strong> />

desse problema;<<strong>br</strong> />

e) é uma propaganda do Instituto Ethos, pois visa estimular os empresários a adquirirem<<strong>br</strong> />

seus produtos incentivando o consumo.

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