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2.298 EXERCÍCIOS, COM GABARITO. - Cursocenpro.com.br

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Sou homem de tristes palavras. De que era que eu tinha tanta, tanta culpa? Se o meu pai,<<strong>br</strong> />

sempre fazendo ausência: e o rio-rio-rio — o rio — pondo perpétuo [grifo nosso]. Eu sofria já o<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>eço da velhice — esta vida era só o demoramento. Eu mesmo tinha achaques, ânsias, cá de<<strong>br</strong> />

baixo, cansaços, perrenguice de reumatismo. E ele? Por quê? Devia de padecer demais.<<strong>br</strong> />

De tão idoso, não ia, mais dia menos dia, fraquejar o vigor, deixar que a canoa<<strong>br</strong> />

emborcasse, ou que bubuiasse sem pulso, na levada do rio, para se despenhar horas abaixo,<<strong>br</strong> />

em tororoma e no tombo da cachoeira, <strong>br</strong>ava, <strong>com</strong> o fervimento e morte. Apertava o coração.<<strong>br</strong> />

Ele estava lá, sem a minha tranqüilidade. Sou o culpado do que nem sei, de dor em aberto, no<<strong>br</strong> />

meu foro. Soubesse — se as coisas fossem outras. E fui tomando idéia.<<strong>br</strong> />

42. No quadro do Modernismo literário no Brasil, a o<strong>br</strong>a de Guimarães Rosa destaca-se<<strong>br</strong> />

pela inventividade da criação estética. Considerando-se o fragmento em análise, essa<<strong>br</strong> />

inventividade da narrativa roseana pode ser constatada através do(a):<<strong>br</strong> />

a) recriação do mundo sertanejo pela linguagem, a partir da apropriação de recursos da<<strong>br</strong> />

oralidade.<<strong>br</strong> />

b) aproveitamento de elementos pitorescos da cultura regional que tematizam a visão de<<strong>br</strong> />

mundo simplista do homem sertanejo.<<strong>br</strong> />

c) resgate de histórias que procedem do universo popular, contadas de modo original,<<strong>br</strong> />

opondo realidade e fantasia.<<strong>br</strong> />

d) sondagem da natureza universal da existência humana, através de referência a<<strong>br</strong> />

aspectos da religiosidade popular.<<strong>br</strong> />

TEXTO.<<strong>br</strong> />

43. Numere os períodos na ordem em que formem um texto coeso e coerente, e marque o<<strong>br</strong> />

item correspondente.<<strong>br</strong> />

( ) Essa invenção permitiu o sofisticado gosto dos reis franceses de colecionar livros, e a<<strong>br</strong> />

mesma revolução que os degolou foi responsável por a<strong>br</strong>ir suas coleções ao povo.<<strong>br</strong> />

( ) Há cerca de 2.300 anos, os homens encontraram uma maneira peculiar de guardar o<<strong>br</strong> />

conhecimento escrito juntando-o num mesmo espaço. A biblioteca foi uma entre outras das<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>ilhantes idéias dos gregos, que permanecem até hoje.<<strong>br</strong> />

( ) Apesar da resistência da Igreja, a informação <strong>com</strong>eçou a girar mais rápido <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

invenção da imprensa de Gutemberg.<<strong>br</strong> />

( ) Assim, as bibliotecas passaram a ser "serviço de todos", <strong>com</strong>o está escrito nos anais da<<strong>br</strong> />

maior biblioteca do mundo, a do Congresso, em Washington, que tem 85 milhões de<<strong>br</strong> />

documentos em 400 idiomas diferentes.<<strong>br</strong> />

( ) Depois deles, a Idade Média trancou nos mosteiros os escritos da antigüidade clássica e<<strong>br</strong> />

os monges copistas passavam o tempo produzindo o<strong>br</strong>as de arte.<<strong>br</strong> />

a) 1, 3, 5, 2, 4.<<strong>br</strong> />

b) 3, 2, 4, 5, 1.<<strong>br</strong> />

c) 2, 3, 5, 4, 1.<<strong>br</strong> />

d) 4, 1, 3, 5, 2.

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