2.298 EXERCÍCIOS, COM GABARITO. - Cursocenpro.com.br

da inexistência de um de seus elementos constitutivos, qual seja a utilidade do recurso, que<br />
está intimamente relacionada à sucumbência, gravame ou prejuízo sofrido por uma das partes<br />
da relação processual, decorrente da decisão proferida.<br />
59. Identifique no texto o número de erros de ortografia.<br />
a) nenhum erro<br />
b) um erro<br />
c) dois erros<br />
d) três erros<br />
e) quatro erros<br />
TEXTO.<br />
É necessário analisar a eficácia explicativa de conceitos como resistência, conformismo, as<br />
polaridades nacional versus estrangeiro, tradicional versus moderno, popular versus erudito,<br />
bem como as dimensões que de fato podem ser associadas ao conceito de dominação cultural.<br />
É curioso notar como continuam sendo elaborados projetos culturais de matriz nacional ou<br />
mesmo local, numa perspectiva conservacionista, quando não conservadora. Na América<br />
Latina, palco da mescla e do conflito permanentes entre elementos culturais de matrizes<br />
indígena, européia, africana, essa tendência de construir uma identidade nacional (ou local),<br />
baseada nas oposições polares há pouco mencionadas, convive com movimentos alternativos<br />
que vão exatamente na direção da construção de uma identidade cultural que incorpore,<br />
reelaborando-os, os elementos culturais hegemônicos. Nesse caso, a globalização é, apesar de<br />
tudo, plural, abrindo novos caminhos.<br />
60. Em relação às idéias do texto, assinale a opção incorreta.<br />
a) A idéia central do texto relaciona-se à oposição nacional versus global.<br />
b) A globalização traz novos elementos que podem enriquecer, pela pluralidade, os<br />
horizontes culturais de uma região.<br />
c) Os conceitos associados à idéia de dominação cultural precisam ser revistos na<br />
atualidade.<br />
d) A América Latina tem sido a região mais resistente aos novos elementos trazidos pelos<br />
valores culturais globalizados.<br />
e) Nem todos os projetos culturais alcançam a modernidade da reelaboração dos valores<br />
que vêm com a globalização.<br />
TEXTO.<br />
A aplicação do princípio da boa-fé nos contratos sempre suscitou controvérsias, pois o<br />
Código Civil de 1916, ainda em vigor, não consigna expressamente nenhuma regra genérica<br />
atinente à sua aplicação na formação ou execução dos contratos. Concebido dentro de uma<br />
perspectiva individualista, voluntarista e patrimonialista do Direito Civil, o referido diploma legal<br />
consagrou o princípio da boa-fé subjetiva, embasado na intenção ou na consciência do sujeito<br />
da relação jurídica de estar agindo de acordo com o Direito e com ausência de má-fé, ou seja,<br />
sem a intenção de lesar outrem. Entretanto, tal concepção de boa-fé, por demandar de seus<br />
intérpretes análise eivada de incertezas e dificuldades, uma vez que é relacionada com o<br />
aspecto psicológico dos sujeitos, passou a não mais atender às novas exigências criadas pela