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Acoplamento interpretativo e sincronização em duos de clarinetas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . notas 9 a 14, 20, 21, 22, 29, 30, 31, 39, 40 e 41. Este resultado não pôde ser observado para o restante das notas deste excerto, que correspondem a notas ligadas e mais curtas (semicolcheias e fusas em legato). O aparente maior acoplamento deste índice para estas notas, que é similar para as duas condições, pode ser explicado pelo fato de que este descritor, definido como a proporção entre a duração da nota e o intervalo IOI, não é adequado para descrever articulações de notas curtas e ligadas, como já havíamos evidenciado em estudos anteriores (LOUREIRO et al., 2009). Neste sentido, podemos afirmar que houve maior acoplamento de articulação na condição eu do que na condição outro. A Fig. 13 não mostra padrões significativos de acoplamento para os descritores índice de legato, logaritmo do ataque ou loudness. Similarmente ao que foi observado para o índice de articulação, observa-se um maior acoplamento aparente no logaritmo do tempo de ataque nas notas curtas e ligadas, que pode ser explicado pelo fato de que este tipo de passagem não apresenta recursos de manipulação do ataque da nota, tal como acontece em notas mais longas e articuladas. Em relação ao descritor de loudness, observa-se que todas as ocorrências da nota Fá# 6, notas de número 5, 11 a 14, 16, 25, 31 e 35, apresentaram melhor acoplamento, para ambas as condições eu e outro. Este efeito pode ser explicado pelo fato de que esta nota, por ser a mais aguda do excerto, na qual culmina a primeira frase (primeiro compasso), oferece poucas possibilidades de variação de intensidade no contexto desta partitura, decorrente das características do instrumento neste registro agudo e da dificuldade técnica de execução desta nota, inibindo assim o controle de dinâmica, o que resulta em uma inevitável homogeneidade de intensidades para todas as execuções do excerto. 198 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . opus
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .LOUREIRO; MOTA; CAMPOLINA; YEHIA; LABOISSIÈRE Fig. 13: Diferenças dos valores dos descritores índice de articulação, índice de legato, logaritmo do tempo ataque e loudness na situação outro (vermelho), comparada com a situação eu (azul). Um modelo GLMM foi ajustado aos dados de cada descritor utilizando os fatores fixos: QUEM, com os níveis eu (self) e outro (other) e TOMADA, fator contínuo entre 0 (primeira tomada), e 3 (última tomada). Como na análise da assincronia, os fatores aleatórios considerados foram: PRIMO (a influência do primo) e SECONDO (a influência do secondo). O modelo indicou uma queda significativa de 12,97% para a condição eu (p
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