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Segue-se uma segun<strong>da</strong> seção transitória (T2) de quatro compassos, que t<strong>em</strong> uma<br />
relação com a introdução do movimento (comp. 1-4), onde o ritmo do baião é aplicado à<br />
classe de nota Si, novamente presente na mão esquer<strong>da</strong> do piano. A mão direita articula<br />
quatro formas diferentes <strong>da</strong> sonori<strong>da</strong>de [02479]. A ca<strong>da</strong> compasso pod<strong>em</strong>os observar<br />
<strong>em</strong>pilhamentos diversos, mas que compartilham conjuntos de classe de notas com a mesma<br />
forma prima. Tais sonori<strong>da</strong>des são resultado do <strong>em</strong>pilhamento de 2 as , 4 as e 5 as e do<br />
acréscimo desses intervalos a tríades, procedimentos já observados anteriormente.<br />
Vejamos a seção T2 na Fig. 17.<br />
Fig. 17: Siqueira, Quarta sonatina para piano, III, comp. 56-59 (T2).<br />
Em segui<strong>da</strong>, ocorre a reexposição dos t<strong>em</strong>as, como procedimento característico<br />
<strong>da</strong> forma sonata. A seção a1’ é reexposta com centrici<strong>da</strong>de <strong>em</strong> Si, com uma particulari<strong>da</strong>de:<br />
enquanto na exposição a primeira aparição do t<strong>em</strong>a ocorre no registro agudo e<br />
posteriormente no registro grave, agora <strong>em</strong> a1’, o t<strong>em</strong>a surge primeiramente no registro<br />
grave e depois no registro agudo, e a transição interna (comp. 9.2-12) entre os dois blocos<br />
de a1 não é reexposta <strong>em</strong> a1’. A seção a2 é omiti<strong>da</strong>, confirmando seu caráter transitório na<br />
exposição, uma vez que ela serve de caminho para a mu<strong>da</strong>nça de centrici<strong>da</strong>de de Si para Mi.<br />
A transição (T1’) é varia<strong>da</strong> <strong>em</strong> relação à exposição. O t<strong>em</strong>a B’ (b1’ e b2’) é reexposto na<br />
sua íntegra, sendo a centrici<strong>da</strong>de altera<strong>da</strong> um tom acima <strong>em</strong> relação à exposição, ou seja,<br />
para Fá#. É interessante observar que, se José Siqueira fosse seguir os parâmetros de<br />
transposição <strong>da</strong> música tonal, o t<strong>em</strong>a B deveria ser reexposto no modo predominante <strong>da</strong><br />
música - Si dórico (Modo I Derivado). Porém, este é reexposto um tom acima <strong>da</strong> sua<br />
primeira <strong>versão</strong> (ver comp. 78-95), mas mantendo a melodia no modo mixolídio (Modo I<br />
Real) nas duas versões.<br />
opus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79