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Analogias entre textura musical e a montagem no cinema mudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Fig. 4: Esquema textural mostrando a alternância entre os quadros X, Y, Z.
Debussy, En blanc et noir, II (comp.18-42).
Em relação à notação (Fig. 4), percebam a mudança de [1] para [2/1] na primeira
linha, ela representa a adição de um novo elemento, mas a linha continua sendo a mesma
(nesse caso, existe um dobramento a partir daquele momento); a fim de não sobrecarregar
a notação, marcamos um (3) próximo à segunda linha para indicar que todos os complexos
de notas (entre 7 e 15 notas) possuem somente 3 alturas diferentes, sempre tríades com
dobramentos; o 8 sobre o 7 foi notado dessa forma pois são duas linhas diferentes com
essas quantidades de componentes, porém muito próximas, que se juntam em [15]; e
quando colocamos [14~9] queremos dizer que a linha varia entre esses números de
componentes, não interessando para a nossa análise como se dá essa progressão.
Cada um dos três padrões de textura forma um quadro, especificado com as
letras X, Y e Z, respectivamente (Fig. 4). Apresentamos, na figura abaixo (Fig. 5), uma
amostra de cada quadro:
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