17.04.2013 Views

Os cursos técnicos nos CEFET eo ensino de física

Os cursos técnicos nos CEFET eo ensino de física

Os cursos técnicos nos CEFET eo ensino de física

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

huma<strong>nos</strong>? A AT ten<strong>de</strong>rá a fazer dos estudantes as rodas <strong>de</strong> uma<br />

socieda<strong>de</strong> tecnocrática ou ajudará a tomar uma distância crítica com<br />

referência a uma socieda<strong>de</strong> na qual veriam melhor as estruturas sociais<br />

portadoras <strong>de</strong> coações e <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>s?<br />

Para Fourez uma resposta concreta só será possível quando<br />

oriunda <strong>de</strong> negociações sociais nas quais <strong>nos</strong>sas histórias individuais e<br />

coletivas estejam comprometidas.<br />

2.2 Objetivos pedagógicos para act: autonomia, comunicação,<br />

domíinio, negociação<br />

Na sessão anterior, vimos alguns questionamentos levantados por<br />

Fourez, a respeito das dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas para uma efetiva<br />

alfabetização científica e técnica, mas o <strong>de</strong>safio favorece a diversos<br />

aspectos que po<strong>de</strong>m se constituir em orientações para a promoção <strong>de</strong><br />

uma ACT. São eles:<br />

O bom uso dos especialistas, levando em consi<strong>de</strong>ração a<br />

importância dos saberes inerentes a cada profissão, como mecânico,<br />

médico, economista, mas ao mesmo tempo ter um grau <strong>de</strong><br />

in<strong>de</strong>pendência nas <strong>de</strong>cisões, evitando o que o autor chama “abusos <strong>de</strong><br />

saberes”. Esse abuso estaria diretamente ligado aos riscos das traduções,<br />

ou seja, a passagem entre os termos <strong>técnicos</strong> e a linguagem cotidiana.<br />

Esses processos <strong>de</strong> tradução são essenciais à prática científica e à<br />

utilização da ciência (como da tecnologia). Sem eles, o discurso<br />

científico seria inútil, já que inaplicável no cotidiano (FOUREZ, 1995).<br />

O bom uso das “caixas pretas”, que seria uma representação do<br />

que na verda<strong>de</strong> aceitamos, sem examinarmos todos os mecanismos do<br />

seu funcionamento, as variáveis envolvidas. Nas investigações sempre<br />

teremos uma caixa preta, se levarmos em consi<strong>de</strong>ração que existem<br />

pontos que apesar <strong>de</strong> fazer parte da pesquisa não é relevante para o<br />

objeto <strong>de</strong> estudo. O autor coloca como exemplo que um químico não<br />

necessita abrir uma caixa preta que constitui o conceito <strong>de</strong> carga elétrica<br />

e nem um físico precisa abrir uma caixa preta sobre a noção <strong>de</strong><br />

organismo vivo. Mas, precisa-se saber quando e como é interessante ou<br />

não abrir a caixa preta.<br />

O contexto que está inserido o objeto <strong>de</strong> pesquisa teria que ser<br />

avaliado para que fosse evitada uma t<strong>eo</strong>rização inútil. Apesar <strong>de</strong> existir a<br />

corrente <strong>de</strong> pensamento científico que vê no mo<strong>de</strong>lo simples à<br />

imperfeição, existe também aquela que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o uso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo<br />

simples como estratégia <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r melhor uma situação e atuar<br />

39

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!