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Os cursos técnicos nos CEFET eo ensino de física

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qualquer professor que pretenda discutir e propor alternativas para o<br />

<strong>ensino</strong> <strong>de</strong> ciências nas instituições <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> do nível fundamental e<br />

médio.<br />

<strong>Os</strong> conceitos unificadores e temas geradores, propostos a partir<br />

dos três momentos pedagógicos i<strong>de</strong>alizados por Paulo Freire,<br />

potencializaram-se em um instrumento facilitador para a promoção da<br />

alfabetização científica dos estudantes. A sala <strong>de</strong> aula, passa a dar<br />

espaço a temas atuais, on<strong>de</strong> os conteúdos específicos das disciplinas<br />

possuem sua importância na construção dos conhecimentos científicos, e<br />

o estudante , como parte do processo, pesquisa, opina, elabora, enfim,<br />

compreen<strong>de</strong> que o espaço escolar é um espaço <strong>de</strong> compreensão e<br />

elaboração <strong>de</strong> alternativas para os <strong>de</strong>safios e transformações que o<br />

mundo atual <strong>nos</strong> remete.<br />

Insiste-se aqui na pressuposta concepção <strong>de</strong> C&T<br />

como cultura, necessária a todos os educandos,<br />

sejam futuros estudantes <strong>de</strong> C&T – sempre uma<br />

minoria essencial – sejam estudantes <strong>de</strong> outras<br />

áreas, a maioria igualmente essencial (Delizoicov<br />

e outros, 2002).<br />

Historicamente, o <strong>ensino</strong> profissional <strong>de</strong> nível médio na re<strong>de</strong><br />

fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> <strong>ensino</strong>, vem sofrendo mudanças, muitas <strong>de</strong>las impostas por<br />

<strong>de</strong>cretos que vêm aten<strong>de</strong>r às perspectivas, não <strong>de</strong> nós brasileiros, mas<br />

dos financiadores da <strong>nos</strong>sa dívida externa.<br />

A separação da educação profissional do <strong>ensino</strong><br />

regular é recomendação presente em vários<br />

documentos <strong>de</strong> organismos internacionais<br />

(BANCO MUNDIAL, 1989, 1990 e 1995;<br />

CEPAL, 1995). Desse modo, <strong>nos</strong> parece razoável<br />

supor, como KUENZER (1997b), a existência <strong>de</strong><br />

vínculos entre a origem dos re<strong>cursos</strong> – ou os<br />

condicionantes para sua concessão – e o conteúdo<br />

das proposições governamentais relativas à<br />

reforma da educação profissional.(DOMINGOS,<br />

2002).<br />

A não aceitação <strong>de</strong>ssa política, por parte dos trabalhadores e<br />

estudantes, tornou-se peça fundamental no resgate da educação<br />

profissional integrada às diferentes formas <strong>de</strong> educação, ao trabalho, à<br />

ciência e à tecnologia, como prevê a Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases da<br />

Educação. Essa não aceitação po<strong>de</strong> ser avaliada pela greve em toda a<br />

re<strong>de</strong> contra o <strong>de</strong>creto 2208 que <strong>de</strong>svinculava o <strong>ensino</strong> profissional do

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