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24/10/03 TURNO: Matutino TIPO DA SESSÃO: Ordinária

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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ RE<strong>DA</strong>ÇÃO FINAL<br />

Número Sessão: <strong>24</strong>0.1.52.O Tipo: <strong>Ordinária</strong> - CD<br />

Data: <strong>24</strong>/<strong>10</strong>/<strong>03</strong> Montagem: 4176<br />

propagação do novo padrão de desenvolvimento no espaço mundial, a partir da<br />

globalização, "depende das condições estruturais de cada país ou região". Disso vai<br />

depender também a configuração que vai assumir a nova divisão do trabalho em<br />

cada lugar atingido. Nesse caso, regiões com maior nível educacional e melhor<br />

qualificação dos recursos humanos tendem a ser mais favorecidas.<br />

O documento em questão reconhece ainda que, como a densidade de<br />

conhecimento e qualificação técnico-profissional distribui-se de forma desigual no<br />

território brasileiro, o processo de globalização apresenta a tendência de reforçar a<br />

concentração econômica em determinados espaços, que seriam, no caso, aqueles<br />

mais bem preparados e equipados, em termos de recursos materiais, humanos e<br />

institucionais, para oferecer respostas mais rápidas a cada nova solicitação dos<br />

mercados, tanto em nível nacional como no mundial.<br />

Sabemos que, no Brasil, o conhecimento e a qualificação técnico-profissional<br />

e, conseqüentemente, os investimentos ainda se encontram distribuídos de forma<br />

desigual no território. A tendência natural do processo de globalização é, portanto,<br />

reforçar a concentração econômica, de recursos e de condições favoráveis à<br />

produção nos locais onde o grau de desenvolvimento humano, tecnológico e social<br />

lhe são mais favoráveis. Isso acaba por gerar círculos viciosos de investimentos,<br />

concentração de fatores de produção e riqueza, que diferenciam as regiões e os<br />

lugares, tornando-os mais competitivos e, portanto, mais atrativos e dinâmicos, do<br />

ponto de vista econômico. Quebrar esses círculos viciosos constitui, em nossa<br />

opinião, o maior desafio a ser enfrentado pela nova SUDENE.<br />

O modelo de desenvolvimento regional que se quer traçar para o Brasil, a<br />

partir da criação da nova SUDENE, pode sim, Sr. Presidente, acabar de uma vez por<br />

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