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24/10/03 TURNO: Matutino TIPO DA SESSÃO: Ordinária

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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ RE<strong>DA</strong>ÇÃO FINAL<br />

Número Sessão: <strong>24</strong>0.1.52.O Tipo: <strong>Ordinária</strong> - CD<br />

Data: <strong>24</strong>/<strong>10</strong>/<strong>03</strong> Montagem: 4176<br />

O SR. PRESIDENTE (Washington Luiz) - Concedo a palavra ao nobre<br />

Deputado Marcondes Gadelha, para uma Comunicação de Liderança, pelo PTB.<br />

O SR. MARCONDES GADELHA (PTB-PB. Como Líder. Sem revisão do<br />

orador.) - Sr. Presidente, nobres Srs. Deputados, o dia de ontem há de ser marcado<br />

no calendário como uma data muito especial para todos quantos sonham com um<br />

instante de paz, uma trégua nesta guerra civil, nesta carnificina, neste inferno em<br />

que se transformou a convivência social neste País.<br />

O Estatuto do Desarmamento, aprovado ontem, é mais do que um código<br />

repressivo. Trata-se de uma atitude da sociedade, de uma tomada de posição.<br />

É claro, ninguém tem a ilusão de que esse documento venha a ser uma<br />

panacéia capaz de resolver o problema da criminalidade, ou sequer possa abolir<br />

completamente o porte ilegal de armas no Brasil. Ainda vamos ter de esperar muito<br />

até o dia em que a comercialização de armas seja sumariamente proibida no Brasil e<br />

a lei sobre o porte de armas não permita nem admita interpretações dúbias, e com<br />

linguagem clara, direta e incisiva, não abrigue outra hipótese que não estas: quem<br />

usa armas ou é polícia, ou é bandido.<br />

Entretanto, Sr. Presidente, não há como negar que o Estatuto é um relevante<br />

e significativo avanço, principalmente porque representa a determinação do Poder<br />

institucional de mais cedo ou mais tarde quebrar a espinha dorsal do crime.<br />

Não nos comovem as objeções aqui apresentadas, a exortação de que o<br />

cidadão de bem deve permanecer armado para se defender e enfrentar a sanha do<br />

bandido. Ora, a experiência brasileira é rica, e os números não nos deixam mentir. É<br />

impossível qualquer atitude de defesa, pelo menos do ponto de vista estatístico, que<br />

venha a ser efetiva contra o bandido que age de forma insidiosa e covarde,<br />

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