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24/10/03 TURNO: Matutino TIPO DA SESSÃO: Ordinária

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CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ RE<strong>DA</strong>ÇÃO FINAL<br />

Número Sessão: <strong>24</strong>0.1.52.O Tipo: <strong>Ordinária</strong> - CD<br />

Data: <strong>24</strong>/<strong>10</strong>/<strong>03</strong> Montagem: 4176<br />

que o tema tratado por V.Exa., além de extremamente abrangente, mostra que não<br />

apenas o atual como todos os últimos Governos do País não deram a devida<br />

atenção ao problema das desigualdades sociais. Estarreceu-nos sobretudo o dado a<br />

que V.Exa. acabou de se referir, relativo à incidência da malária na região<br />

amazônica. Obviamente, em função da redução dos recursos, da diminuição do<br />

número de técnicos e de equipamentos, essa doença vem espalhando-se na<br />

Amazônia, afetando, conseqüentemente, a capacidade de produção do caboclo. Em<br />

meu Estado não é diferente: quase duplicaram, nos últimos 3 anos, os registros da<br />

incidência de malária. Nessa curva matricial, todos os pontos vão contra o brasileiro,<br />

contra o nosso povo. V.Exa. comentou inclusive um dado importantíssimo, a ser<br />

analisado pelos planejadores deste País para enfrentamento dessa questão: os<br />

estudos mostram que estamos entre os 6 países mais desiguais do mundo!<br />

Portanto, parabenizo V.Exa. pela atualidade do tema e acima de tudo pela forma<br />

clara e didática como apresenta essas questões.<br />

O SR. HUMBERTO MICHILES - Deputado Francisco Rodrigues, agradeço a<br />

V.Exa. o aparte.<br />

Como eu dizia, se temos índices negativos, temos também motivos para<br />

otimismo, e acreditamos no Brasil.<br />

Hoje a sociedade é mais capaz de exigir, de apoiar e de construir políticas<br />

públicas que promovam uma profunda, real e verdadeira mudança para não vermos<br />

agravar-se ainda mais uma situação que já é dramática, injusta, indigna, desumana,<br />

inaceitável, e que não comporta soluções paliativas ou superficiais.<br />

Esse abismo social profundo, como nos mostra o IBGE, nada mais é do que o<br />

retrato do fosso educacional que nos divide entre os poucos que tiveram a<br />

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