Barbara Cecconi Deon - UFSM
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Figura 1 – Avaliação da questão “você e/ou sua família já enfrentou algum problema<br />
ocasionado pelos alimentos produzidos em casa” pelos manipuladores de alimentos<br />
nos domicílios da cidade de Santa Maria – RS, 2011.<br />
Leite et al. (2009b), quando avaliaram a percepção do risco de contrair DTAs<br />
ao consumir alimentos preparados em casa, em um estudo com donas de casa<br />
usuárias do Programa Saúde da Família (Lapa – RJ), constataram resultados<br />
semelhantes, 77,5% dos entrevistados acreditavam que o risco de contrair DTAs em<br />
suas residências era baixo ou inexistente e 70,0% acreditavam que esse risco era<br />
alto para os alimentos consumidos fora de casa.<br />
A ocorrência de DTAs dentro dos domicílios é, atualmente, uma realidade,<br />
que só no Brasil, segundo dados da Análise Epidemiológica dos Surtos de DTAs, no<br />
período de 2000 a 2011, 51,8% (3746 casos) dos locais de ocorrência tiveram<br />
origem domiciliar, estando acima de todos os outros locais, inclusive restaurantes<br />
(BRASIL, 2011).<br />
Dentre as principais dificuldades da população, foi constatado um<br />
desconhecimento em relação à segurança dos alimentos, através da questão “o que<br />
é um alimento seguro”, pois 35,1% dos entrevistados informaram não saber a<br />
resposta (alternativa 5), com exceção do centro urbano, onde 39,0% responderam<br />
corretamente que alimento seguro é aquele que não traga perigo/riscos à saúde