Barbara Cecconi Deon - UFSM
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antibacteriano, apresentaram índices altíssimos de contaminação por coliformes<br />
fecais, tornando-as impróprias para o consumo humano. Pacheco et al. (2002), em<br />
sua pesquisa, observaram a presença de Aeromonas sp em 52,38% das amostras<br />
analisadas e verduras como o agrião e a rúcula apresentaram 100% de<br />
contaminação.<br />
Leite et al. (2009b), em seu trabalho com um grupo de usuários do Programa<br />
Saúde da Família (Lapa – RJ), sobre os conhecimentos e adoção de práticas de<br />
alimentos, revelou que somente a minoria (21%) relatou utilizar solução de<br />
hipoclorito para higienizar vegetais crus, resultado ainda superior ao encontrado<br />
nesta pesquisa (6,7%).<br />
Em um estudo realizado na cidade de Pelotas (RS), analisou-se a eficácia de<br />
diferentes métodos de tratamento de alfaces para a redução da carga de coliformes<br />
totais e fecais, dentre os quais estava a lavagem somente com água, com água e<br />
vinagre e finalmente com água e hipoclorito de sódio diluído. Os resultados obtidos<br />
mostraram que o método mais eficaz foi a utilização do hipoclorito diluído, o qual<br />
reduziu 70,6% dos coliformes totais e 79,7% dos coliformes fecais (MENEZES et al.,<br />
2001).<br />
De acordo com a Portaria nº 78/2009, a Secretaria de Saúde do Rio Grande<br />
do Sul, publicou os procedimentos de higienização dos alimentos hortifrutigranjeiros,<br />
seguindo os seguintes critérios: I. Seleção dos alimentos, retirando partes ou<br />
produtos deteriorados e sem condições adequadas; II. Lavagem criteriosa dos<br />
alimentos um a um, com água potável; III. Desinfecção: imersão em solução clorada<br />
com 100 a 250ppm de cloro livre, por 15 minutos, ou demais produtos adequados,<br />
registrados no Ministério da Saúde, liberados para esse fim e de acordo com as<br />
indicações do fabricante; IV. Enxágue com água potável (RIO GRANDE DO SUL,<br />
2009). Quanto à desinfecção de hortifrutigranjeiros, Silva Júnior (2008) complementa<br />
que essa deve ser realizada de forma que o processo bactericida não se torne<br />
suicida, ou seja, os produtos de higienização devem ser utilizados em diluição<br />
adequada para que não se tornem tóxicos ao organismo humano.<br />
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