Barbara Cecconi Deon - UFSM

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Na avaliação dos conhecimentos e práticas em segurança dos alimentos, verificou-
se que a região centro urbano diferiu-se, na maioria das vezes, da região norte, sul,
centro-oeste e oeste.
- Antes do programa educativo, com a aplicação da LABPD, todas as RA
apresentaram percentual maior de classificação no grupo 2, correspondendo ao
nível regular de adequação.
- Constatou-se que o nível de escolaridade dos entrevistados influenciou na
classificação dos domicílios, ou seja, quanto maior o nível de escolaridade, maior o
nível de adequação dos domicílios.
- Após o programa educativo, na avaliação da eficácia, verificou-se que 49% da
amostra pesquisada tiveram acesso ao programa. Desses, a região nordeste foi a
que acompanhou com mais frequência o programa, correspondendo a mais de 5
vezes (45%).
- Na reaplicação da LABPD, verificou-se que não houve uma diferença significativa
no nível de adequação dos domicílios quando comparada com a primeira aplicação.
No entanto, a maioria das RA aumentaram o nível de adequação dos domicílios,
diminuindo o percentual do grupo 3 (deficiente) assim como observou-se uma
melhora em quase todos os itens da LABPD.
- O programa educativo se mostrou pouco eficaz para uma mudança representativa
de atitude dos manipuladores de alimentos nos domicílios. Por ser difícil modificar
práticas e hábitos da população com apenas três meses de ações educativas,
aponta-se a necessidade de continuidade desses programas no processo de
conscientização da população, a fim de diminuir os casos de DTAs nos domicílios.
- Destaca-se a utilização dos meios de comunicação como ótimos parceiros, uma
vez que as informações foram transmitidas para um grande público, podendo este
modelo de trabalho ser aplicado para outros tipos de campanhas informativas que
envolvam a segurança dos alimentos nos municípios, devendo ser de forma
continuada, a fim de que os assuntos veiculados sejam consolidados no dia a dia da
população alvo.