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Barbara Cecconi Deon - UFSM

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Segundo Chiarini e Andrade (2004), nas cozinhas industriais existem toalhas<br />

de papel não reciclado para enxugar as mãos e, nas cozinhas domésticas,<br />

recomenda-se o uso de toalhas de mãos exclusivas para enxugá-las. Para verificar<br />

se esta prática estava sendo adotada, perguntaram às donas de casa se possuíam<br />

toalhas de mãos e se os panos de prato eram utilizados para enxugar as mãos.<br />

Percebeu-se, nesse item, uma controvérsia nas respostas com a referida<br />

recomendação, pois uma ligeira minoria (47%) possuía toalhas de mãos na cozinha,<br />

a maioria (66%) enxugava as mãos nos panos de prato que são utilizados, também,<br />

para enxugar as louças, prática não recomendada por possibilitar que o pano de<br />

prato seja veículo de algum contaminante quando utilizado para diversas finalidades<br />

(MAIA; SPECIAN; FRANCISCHINI, 2008).<br />

A prática inadequada da utilização de panos de prato para secar as mãos foi<br />

comprovada por Miranda, Damasceno e Cardonha (2002), os quais detectaram que<br />

70,8% das amostras de panos de prato de restaurantes self-service da cidade de<br />

Natal – RN apresentaram resultados insatisfatórios em relação aos indicadores<br />

microbiológicos. Oliveira et al. (2003) concluíram em seu trabalho que os hábitos<br />

higiênicos praticados pelos manipuladores desempenham um papel de grande<br />

importância para a sanidade dos produtos, principalmente para os alimentos sujeitos<br />

a uma intensa manipulação durante o seu preparo e distribuição. Concordando com<br />

o referido autor, deve-se considerar a lavagem das mãos como um ponto crítico de<br />

controle nos sistemas que envolvem a manipulação, tornando-se necessária a<br />

implantação de procedimentos padronizados.<br />

Na Tabela 9, foi possível perceber o descaso dos manipuladores de alimentos<br />

domiciliares em relação à frequência da troca das esponjas. Apenas a região<br />

nordeste apresentou percentual maior na alternativa 1 (31,1%), “troca semanal”, o<br />

restante das RA o percentual foi maior na alternativa 5, correspondendo que os<br />

indivíduos entrevistados informaram trocar as esponjas “quando começa a soltar<br />

fragmentos”.<br />

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