Barbara Cecconi Deon - UFSM

Tabela 26 – Avaliação das questões “gostou de receber as informações” e “colocou
em prática as informações recebidas” pelos manipuladores de alimentos nos
domicílios da cidade de Santa Maria – RS (Freq. %), 2011.
Questões Sim (%) Não (%)
Gostou de receber as informações
84
(100,0)
0
(0,0)
Colocou em prática as informações recebidas
74
(88,0)
10
(12,0)
Esse resultado, mesmo que isolado, já é importante, porque contribuiu para
que alguma mudança de conduta em relação à higiene de alimentos nos domicílios
seja implementada, a fim de colaborar com a segurança dos alimentos consumidos
pela população.
Com abordagem semelhante a esta pesquisa, foi o estudo desenvolvido por
Soto e seus colaboradores (2009), que juntamente com a Vigilância Sanitária
municipal, diagnosticaram os principais itens a serem trabalhados em relação à
segurança dos alimentos nos domicílios de Ibiúna (SP). Na segunda etapa do
programa, foram veiculadas mensagens informativas em todas as sacolas de um
supermercado parceiro da cidade e, na terceira fase, foram distribuídos folders
informativos exclusivamente para donas de casa residentes da zona rural do
município. Após, foram contatadas 100 donas de casa por telefone e aplicado um
questionário a fim de verificar os resultados obtidos com o programa implantado.
Das 100 pessoas, houve efetiva participação, 75% leram o material informativo nas
suas residências, 56% aplicaram pelo menos alguma informação e 65% aprovaram
o trabalho.
3.2.1.1 Evolução do nível de adequação nos domicílios
Na Figura 5, observam-se os valores dos percentuais encontrados para os
grupos de classificação, tanto por RA quanto no total da amostra pesquisada, após
aplicação da LABPD. Verifica-se que não houve uma diferença significativa no nível
de adequação dos domicílios quando comparada com a primeira aplicação (Figura
2), já descrita na primeira etapa.
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