15.07.2013 Views

Barbara Cecconi Deon - UFSM

Barbara Cecconi Deon - UFSM

Barbara Cecconi Deon - UFSM

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

elevados, pois as bactérias transferidas de esponjas podem sobreviver por horas<br />

nas superfícies, demonstrando que as esponjas devem ser consideradas como<br />

fontes potenciais de contaminações cruzadas, dentro de cozinhas residenciais e<br />

serviços de alimentação.<br />

Concordando com o presente estudo, Leite et al. (2009a) verificaram que a<br />

presença de esponjas em mau estado de conservação foi uma das principais falhas<br />

higiênicas encontradas em cozinhas residenciais de usuários do Programa Saúde da<br />

Família, da Lapa, Rio de Janeiro.<br />

A desinfecção de esponjas e superfícies são ações recomendadas para evitar<br />

contaminações cruzadas nas cozinhas, o que consequentemente pode diminuir os<br />

riscos de disseminação de patógenos nesses ambientes. Para Maia, Specian e<br />

Francischini (2008), enxaguar a esponja apenas com água para retirar os resíduos<br />

de alimentos e de produtos químicos como sabão e detergente não é o suficiente,<br />

pois mostra que as esponjas estão em condições propícias para o desenvolvimento<br />

de microrganismos e em condições higiênicas precárias, evidenciando os perigos de<br />

contaminação.<br />

Rossi (2010), em sua pesquisa, constatou que a desinfecção das esponjas<br />

em água fervente, durante cinco minutos e à desinfecção por hipoclorito de sódio<br />

200 ppm, por 10 minutos, adicionada de enxágue em água corrente; foram capazes<br />

de reduzir significativamente as contagens bacterianas.<br />

Confirmando o estudo do autor citado, anteriormente, a Secretaria de Saúde<br />

do Rio Grande do Sul através da Portaria nº 78/2009, publicou que esponjas de<br />

serviços de alimentação devem ser desinfetadas diariamente através de fervura em<br />

água por 5 minutos ou outro método adequado (RIO GRANDE DO SUL, 2009).<br />

Na Tabela 23, é possível observar o comportamento dos domicílios frente ao<br />

grupo de “Produtos saneantes”. Por meio dela, verificaram-se práticas preocupantes<br />

quanto ao item que descreve o local de armazenamento desses produtos e ao item<br />

correspondendo se são inodoros.<br />

63

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!