A Aprendizagem Cooperativa no Ensino das Ciências Naturais e da ...
A Aprendizagem Cooperativa no Ensino das Ciências Naturais e da ...
A Aprendizagem Cooperativa no Ensino das Ciências Naturais e da ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
estatisticamente significativos (com base <strong>no</strong> teste t de student), o que permite concluir<br />
que a utilização do método cooperativo STAD promoveu melhorias significativas <strong>no</strong><br />
rendimento escolar destes alu<strong>no</strong>s.<br />
Segundo Johnson e Johnson (1985), a aprendizagem cooperativa permite<br />
principalmente aumentar o sucesso escolar dos alu<strong>no</strong>s com me<strong>no</strong>s rendimento, sem que<br />
os que obtêm níveis de rendimento mais elevado fiquem prejudicados, como aconteceu<br />
<strong>no</strong> <strong>no</strong>sso estudo. À semelhança de estudos como os de Johnson, Johnson e Holubec<br />
(1999), também Farlow (1994) e Tamasik (2007) verificaram que a utilização <strong>da</strong><br />
aprendizagem cooperativa refletiu-se <strong>no</strong> aumento do rendimento escolar e <strong>da</strong> entreaju<strong>da</strong><br />
de alu<strong>no</strong>s com e sem NEE. Os resultados por nós obtidos, relativamente ao alu<strong>no</strong> do<br />
7.ºa<strong>no</strong> de escolari<strong>da</strong>de, com NEE são comprovados por outros estudos realizados com<br />
alu<strong>no</strong>s com as mesmas necessi<strong>da</strong>des educativas especiais, em que foram obti<strong><strong>da</strong>s</strong><br />
melhorias tanto ao nível do rendimento escolar, como ao nível do seu comportamento<br />
(Slavin, 1990 como citado em Lopes & Silva, 2009). Khan (2011) ao comparar uma<br />
amostra onde utilizou o método cooperativo STAD com outra amostra onde utilizou<br />
métodos de ensi<strong>no</strong> tradicionais, verificou que a média <strong>da</strong> pontuação <strong>da</strong> amostra onde foi<br />
aplicado o método de aprendizagem cooperativa superou as pontuações <strong>da</strong> outra<br />
amostra. Outros investigadores como Osborne e Freyberg (1995) concluíram que a<br />
aprendizagem cooperativa tem muitas potenciali<strong>da</strong>des <strong>no</strong> processo de ensi<strong>no</strong>aprendizagem<br />
<strong><strong>da</strong>s</strong> Ciências promovendo, desta forma, o sucesso ao nível do rendimento<br />
escolar.<br />
Estes <strong>no</strong>ssos resultados assemelham-se igualmente, aos obtidos por Nevin<br />
(1987), Maset (2001), Franciscato e Maluf (2006), Fathman e Kesser (1993) e Kaye,<br />
(1991), como citados em Lopes e Silva (2009). Estes autores verificaram que a<br />
aprendizagem cooperativa permitiu que os alu<strong>no</strong>s melhorassem os seus resultados<br />
escolares.<br />
Os resultados por nós obtidos vão de encontro aos resultados de Freixo (2003),<br />
Ramos (2008), Machado (2011) e Cunha (2012) pois, <strong>no</strong>s seus estudos, verificaram a<br />
existência de uma melhoria significativa <strong>no</strong> rendimento escolar dos alu<strong>no</strong>s. Cunha<br />
(2007), num estudo semelhante, que envolveu alu<strong>no</strong>s do 8º a<strong>no</strong> de escolari<strong>da</strong>de, obteve<br />
também resultados que apontam para um aumento significativo do rendimento escolar<br />
dos alu<strong>no</strong>s <strong>da</strong> sua amostra, principalmente dos que apresentavam rendimento escolar<br />
mais baixo. Também Ribeiro (2006), <strong>no</strong> seu estudo sobre estratégias cooperativas com<br />
alu<strong>no</strong>s do 9º a<strong>no</strong> de escolari<strong>da</strong>de, verificou a existência de melhorias <strong>no</strong> rendimento<br />
escolar <strong>da</strong> amostra. Gonçalves (2010) <strong>no</strong> seu estudo com alu<strong>no</strong>s do 8.º a<strong>no</strong> de<br />
85