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A Aprendizagem Cooperativa no Ensino das Ciências Naturais e da ...

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Apesar <strong><strong>da</strong>s</strong> desvantagens referi<strong><strong>da</strong>s</strong>, os estudos confirmam os argumentos de<br />

muitos autores de que a aprendizagem cooperativa tem inúmeras vantagens para os<br />

alu<strong>no</strong>s, mostrando que esta metodologia provou ser muito vantajosa <strong>no</strong> processo de<br />

ensi<strong>no</strong>-aprendizagem.<br />

2.6. Papel do professor na aprendizagem cooperativa<br />

“O professor não terá mais o prazer de desempenhar o papel principal numa peça que ele<br />

escreveu e também dirige, mas deverá sair do centro <strong>da</strong> cena para <strong>da</strong>r lugar a muitos outros autores - os<br />

alu<strong>no</strong>s - que desempenharão os papéis principais numa peça que o professor poderá até dirigir, mas que<br />

foi escrita por outros vários autores”.<br />

Belloni (2006 como citado em Araújo, s.d).<br />

O professor desempenha, na aprendizagem cooperativa, um papel bem mais<br />

complexo do que <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> tradicional. Segundo Fraile (1998), o professor facilita o<br />

processo de aprendizagem cooperativa, fortificando a confiança e a independência entre<br />

os seus elementos, auxilia na resolução de situações problemáticas e presencia,<br />

constantemente, os grupos observando as atitudes/comportamentos manifestados pelos<br />

seus elementos.<br />

Para Pujolàs (2008), num ambiente cooperativo, o professor partilha com os seus<br />

alu<strong>no</strong>s a responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> aprendizagem uma vez que, em grupo, os alu<strong>no</strong>s aprendem<br />

uns com os outros. Desta forma, conforme refere Díaz-Aguado (2000), os alu<strong>no</strong>s<br />

assumem um papel mais ativo <strong>no</strong> processo de ensi<strong>no</strong>-aprendizagem e o professor deixa<br />

de ser um simples transmissor de informação, passando a ser um mediador que facilita a<br />

construção do conhecimento. Estas mu<strong>da</strong>nças, segundo Panitz (2007), podem ocasionar<br />

que os professores não utilizam a aprendizagem cooperativa, não pelas suas<br />

desvantagens, mas pelos seguintes motivos:<br />

per<strong>da</strong> de controlo na sala de aula;<br />

os professores sentem falta de auto-confiança;<br />

medo de se perder <strong>no</strong> assunto <strong>da</strong> aprendizagem;<br />

necessi<strong>da</strong>de de preparar materiais para usar na sala de aula;<br />

o ego dos professores;<br />

necessi<strong>da</strong>de de se familiarizarem com técnicas alternativas de avaliação;<br />

preocupação com a avaliação do professor e do progresso pessoal;<br />

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