A Aprendizagem Cooperativa no Ensino das Ciências Naturais e da ...
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trabalho e que iam ser atribuídos aos alu<strong>no</strong>s diferentes papéis que os mesmos teriam que<br />
desempenhar. Foi também referido, que o grupo deveria assumir a responsabili<strong>da</strong>de por<br />
alcançar os seus objetivos e ca<strong>da</strong> membro era responsável por cumprir com a sua parte,<br />
para o trabalho comum. Visto que alguns dos alu<strong>no</strong>s já tinham estabelecido uma relação<br />
de interdependência negativa entre eles, antes <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong> aprendizagem<br />
cooperativa, considero ter sido fun<strong>da</strong>mental e imprescindível, para a obtenção dos bons<br />
resultados deste estudo, a realização deste diálogo com os alu<strong>no</strong>s.<br />
Também como ponto positivo, na minha opinião, foi a definição com os alu<strong>no</strong>s<br />
dos objetivos de aprendizagem antes de se iniciar o ensi<strong>no</strong> do <strong>no</strong>vo conteúdo. Ao longo<br />
<strong>da</strong> prática pe<strong>da</strong>gógica pude perceber a importância deste procedimento pois, constituiu<br />
um recurso de orientação à aprendizagem dos alu<strong>no</strong>s na medi<strong>da</strong> em que os orientou <strong>no</strong><br />
processo de auto-avaliação, aju<strong>da</strong>ndo-os a consciencializar os resultados que se<br />
desejavam com a intervenção educativa, permitindo-lhes orientar os esforços de ensi<strong>no</strong><br />
e de aprendizagem. Quando os alu<strong>no</strong>s não sabem os objetivos de aprendizagem não<br />
podem orientar o seu estudo, pois não sabem se já atingiram ou não os objetivos<br />
estabelecidos pelo professor.<br />
As técnicas de avaliação formativa, questionamento e ponto enlameado ou pedra<br />
<strong>no</strong> caminho, utiliza<strong><strong>da</strong>s</strong> nas responsabilizações melhoraram, a meu ver, a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />
aprendizagem dos alu<strong>no</strong>s. Para que o ensi<strong>no</strong> se tornasse mais centrado <strong>no</strong> alu<strong>no</strong><br />
questionei-os, com frequência e com diferentes intenções. Não apenas para verificar a<br />
aquisição de conhecimentos, mas também para que os alu<strong>no</strong>s entendessem as minhas<br />
perguntas como indicações importantes sobre o que estavam a fazer e como deveriam<br />
fazê-lo como feedback. Ou seja, quando fazia questões aos alu<strong>no</strong>s pretendia não só<br />
estimular a sua compreensão como também, motivá-los para se envolverem mais<br />
ativamente <strong>no</strong> processo de aprendizagem, verificar se os alu<strong>no</strong>s se encontravam aptos<br />
para eu prosseguir com o ensi<strong>no</strong> de <strong>no</strong>vos conteúdos e, sobretudo, avaliar se os<br />
objetivos estavam ou não a ser atingidos por eles. O ponto enlameado ou pedra <strong>no</strong><br />
caminho também possibilitou que os alu<strong>no</strong>s se autoavaliassem para determinar as suas<br />
dificul<strong>da</strong>des sobre os assuntos <strong><strong>da</strong>s</strong> aulas. As informações que os alu<strong>no</strong>s me<br />
disponibilizaram, através desta técnica de avaliação formativa, sobre a sua<br />
aprendizagem constituiu um ótimo feedback para me informar quais os conteúdos em<br />
que eles revelavam maiores dificul<strong>da</strong>des em aprender. Desta forma, com esta<br />
informação pude orientar as minhas decisões de ensi<strong>no</strong> sobre os conteúdos que deveria<br />
realçar e, possibilitou-me selecionar, sem demora, ativi<strong>da</strong>des com vista à remediação<br />
<strong><strong>da</strong>s</strong> aprendizagens me<strong>no</strong>s bem consegui<strong><strong>da</strong>s</strong>. O feedback que eu proporcionei aos alu<strong>no</strong>s,<br />
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