A Aprendizagem Cooperativa no Ensino das Ciências Naturais e da ...
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conteúdo. O estabelecimento de objetivos proporcio<strong>no</strong>u vantagens tanto para a<br />
professora como para os alu<strong>no</strong>s, durante a prática letiva:<br />
- ajudou a professora na seleção de estratégias e recursos de apoio à<br />
aprendizagem dos alu<strong>no</strong>s;<br />
- auxiliou-a bem como aos alu<strong>no</strong>s a consciencializar os resultados que se<br />
desejavam com a intervenção educativa, permitindo orientar os esforços de ensi<strong>no</strong> e de<br />
aprendizagem na direção determina<strong>da</strong> e ain<strong>da</strong> permitiu, à professora, adequar o<br />
processo de avaliação a situações de aprendizagem e fornecer feedback sobre a mesma<br />
aos alu<strong>no</strong>s. A estes, o conhecimento dos objetivos permitiu regular a aprendizagem por<br />
envolvimento ativo <strong>no</strong> processo de auto-avaliação. Isto é, de automonitorização do seu<br />
desempenho em relação aos objetivos pretendidos.<br />
As aulas iniciavam-se sempre com a apresentação <strong>da</strong> lição mediante uma<br />
explicação/discussão guia<strong>da</strong> com ou sem apoios audiovisuais, dos conceitos mais<br />
importantes. Como estratégia de aprendizagem e simultaneamente de consoli<strong>da</strong>ção de<br />
conhecimentos fez-se uso, não só do manual adotado na Escola como também, de<br />
powerpoints e de transparências. A escolha dos powerpoints e <strong><strong>da</strong>s</strong> transparências, como<br />
recursos para a aprendizagem dos conteúdos referentes aos temas “Reprodução” e<br />
“Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres””, <strong>no</strong> 11.º a<strong>no</strong>,<br />
e <strong>no</strong>s temas “Ecossistemas” e “A Terra conta a sua história”, <strong>no</strong> 7.º a<strong>no</strong> de<br />
escolari<strong>da</strong>de resultou <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de projetar outras imagens diferentes <strong><strong>da</strong>s</strong><br />
existentes <strong>no</strong> manual adotado. Desta forma, os alu<strong>no</strong>s eram confrontados com diferentes<br />
esquemas e imagens, de forma a desenvolverem competências de aplicação,<br />
compreensão e interpretação.<br />
A professora apresentava os objetivos <strong>da</strong> aula, fazia uma breve explicação dos<br />
conceitos mais importantes do conteúdo em estudo e uma breve e rápi<strong>da</strong> revisão <strong><strong>da</strong>s</strong><br />
competências necessárias ao trabalho de grupo cooperativo.<br />
Ao longo <strong>da</strong> apresentação dos conteúdos eram feitas com frequência questões<br />
aos alu<strong>no</strong>s, de forma a verificar a sua compreensão e a fornecer-lhes feedback. O<br />
questionamento foi uma <strong><strong>da</strong>s</strong> estratégias utiliza<strong><strong>da</strong>s</strong> em to<strong><strong>da</strong>s</strong> as aulas, dependendo o tipo<br />
de questões coloca<strong><strong>da</strong>s</strong> dos objetivos pretendidos. Por exemplo, se o objetivo era que o<br />
alu<strong>no</strong> transferisse conhecimentos de situações conheci<strong><strong>da</strong>s</strong> para situações <strong>no</strong>vas, eram<br />
feitas perguntas de aplicação. Se pretendíamos que o alu<strong>no</strong> recor<strong><strong>da</strong>s</strong>se o que viu ou<br />
ouviu, eram coloca<strong><strong>da</strong>s</strong> questões fecha<strong><strong>da</strong>s</strong>, podendo ser desde questões do tipo sim/não<br />
até questões de evocação, ou seja, de conhecimento. Se pretendíamos que o alu<strong>no</strong><br />
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