A Aprendizagem Cooperativa no Ensino das Ciências Naturais e da ...

entreajuda, de modo a garantir que cada indivíduo possa ser capaz de desempenhar bem
as tarefas propostas em situações de avaliação individual, em que não pode contar com
o desempenho dos pares (Slavin, 1991b; 1996).
Um exemplo deste procedimento é o seguinte: um aluno que tenha 35 pontos
como nota de base pode contribuir com 20 pontos para a sua equipa da mesma forma
que, um aluno que tenha como nota de base 75 pontos pode também contribuir com 20
pontos para a pontuação da equipa se, tanto um como o outro obtiverem no mini-teste
uma pontuação de 10 pontos a 1 ponto acima da classificação de base. Considerando
outra situação: um aluno que tenha 90 pontos como nota de base pode contribuir com 30
pontos desde que, tenha um trabalho considerado perfeito. Isto é previsto porque, os
bons alunos, dada a sua nota de base, poucos pontos podem ganhar de um mini-teste
para o outro.
5. Reconhecimento/recompensa da equipa – Etapa E
Nesta etapa, o professor entrega certificados (anexo 1) ou outras recompensas
que vão servir como reconhecimento de bom desempenho da equipa. Segundo a tabela
2, existem três níveis de prémios que se baseiam nas pontuações das equipas. Por
exemplo, para ganhar um certificado de “Boa Equipa”, a média do total dos pontos de
superação dos elementos da equipa deve ir de 15 a 19 pontos. Se a média for de 20 a 24
pontos, a equipa é considerada uma “Grande equipa” e, se a média for de 25 pontos ou
acima deste valor, a equipa ganha certificados de “Super Equipa”.
Tabela 2
Critérios para atribuição de prémios às equipas (de Lopes & Silva, 2009, p. 109)
Critério (Média da Equipa) Prémio
15 Boa Equipa
20 Grande Equipa
25 Super Equipa
O uso deste método é recomendado para o trabalho com alunos do 2.º ao 12.º
anos de escolaridade, em conteúdos curriculares variados, que vão desde a Matemática,
às Línguas, Ciências e estudos sociais, podendo ser aplicado a todas as tarefas
de resolução única (Slavin, 1991a).
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