A Aprendizagem Cooperativa no Ensino das Ciências Naturais e da ...
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- A utilização <strong>da</strong> aprendizagem cooperativa revelou-se importante <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong>aprendizagem<br />
<strong><strong>da</strong>s</strong> Ciências <strong>Naturais</strong> e <strong>da</strong> Biologia e Geologia, dos alu<strong>no</strong>s <strong>da</strong> amostra.<br />
Estes resultados e o facto de esta estratégia de ensi<strong>no</strong>-aprendizagem se integrar<br />
<strong>no</strong>s princípios orientadores <strong>da</strong> reorganização curricular do Ensi<strong>no</strong> Básico e na revisão<br />
curricular do Ensi<strong>no</strong> Secundário é, sem dúvi<strong>da</strong>, um fator favorável <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong><br />
aprendizagem cooperativa, quer pelos professores de Ciências <strong>Naturais</strong> quer pelos<br />
professores de Biologia e Geologia.<br />
Segundo as indicações do Departamento de Educação Básica do Ministério <strong>da</strong><br />
Educação (2001), patentes <strong>no</strong> documento Currículo Nacional do Ensi<strong>no</strong> Básico -<br />
Competências Essenciais, bem como as indicações do Departamento de Educação<br />
Secundária do Ministério <strong>da</strong> Educação (2001;2003) <strong>no</strong>tórias <strong>no</strong>s documentos Currículo<br />
Nacional do Ensi<strong>no</strong> Secundário – Programa de Biologia e Geologia, 10ºa<strong>no</strong> e<br />
Currículo Nacional do Ensi<strong>no</strong> Secundário – Programa de Biologia e Geologia, 11º ou<br />
12ºa<strong>no</strong>s, a escola deve promover experiências de aprendizagens diversifica<strong><strong>da</strong>s</strong> que<br />
permitam que os alu<strong>no</strong>s assumam um papel mais ativo na sua aprendizagem e que<br />
alcancem um maior sucesso académico. A escola, considerado um espaço privilegiado<br />
de educação para a ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, deve permitir o desenvolvimento integral do alu<strong>no</strong>.<br />
A aplicação desta metodologia <strong>no</strong> ensi<strong>no</strong> <strong><strong>da</strong>s</strong> Ciências estimula o raciocínio e<br />
aju<strong>da</strong> a desenvolver as competências de comunicação e os processos do pensamento<br />
científico. Ao usar técnicas de aprendizagem cooperativa na sala de aula, os professores<br />
de Ciências podem aumentar a compreensão <strong><strong>da</strong>s</strong> <strong>no</strong>rmas <strong>da</strong> Ciência para os seus alu<strong>no</strong>s.<br />
Em suma, aos alu<strong>no</strong>s, a aprendizagem cooperativa poderá proporcionar claros<br />
benefícios ao nível do rendimento escolar, enquanto que aos professores, poderá<br />
constituir um método de trabalho para todos aqueles que sentem esgotado o modelo<br />
tradicional de aprendizagem (Bessa & Fontaine, 2002).<br />
6.3. Sugestões para futuros trabalhos de investigação<br />
O desenvolvimento deste estudo leva a considerar algumas sugestões para outras<br />
investigações, que aqui se apresentam e que possam contribuir, para o enriquecimento e<br />
aprofun<strong>da</strong>mento <strong><strong>da</strong>s</strong> conclusões obti<strong><strong>da</strong>s</strong> com o presente estudo. Destacam-se as<br />
seguintes:<br />
que se realizem estudos, com recurso ao método de aprendizagem cooperativa<br />
STAD em que se comparem duas turmas, uma que trabalhe com a metodologia<br />
cooperativa e outra com uma metodologia mais tradicional, para que desta forma<br />
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