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A Aprendizagem Cooperativa no Ensino das Ciências Naturais e da ...

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Johnson e Johnson (1979) defendem que a aprendizagem cooperativa promove<br />

melhores relações, possibilita uma maior interação positiva entre os demais elementos e<br />

uma maior aceitação e tolerância com alu<strong>no</strong>s com NEE.<br />

Os <strong>no</strong>ssos resultados também vão de encontro aos resultados de alguns estudos<br />

nacionais. Cunha (2007), Ramos (2008), Gonçalves (2010) e Cunha (2012) apontam<br />

para que a aplicação de métodos de aprendizagem cooperativa seja considera<strong>da</strong> uma<br />

metodologia com potenciali<strong>da</strong>des para a aquisição de competências, quer cognitivas<br />

quer sociais, pelos alu<strong>no</strong>s.<br />

4.2.2. Análise dos resultados obtidos <strong>no</strong>s mini-testes<br />

Antes <strong>da</strong> implementação <strong>da</strong> aprendizagem cooperativa, os alu<strong>no</strong>s, como já<br />

anteriormente referido, tinham realizado um teste de avaliação, cujos resultados<br />

constituíram a classificação de base que <strong>no</strong>s permitiu efetuar uma análise comparativa<br />

com os resultados alcançados, pelos mesmos alu<strong>no</strong>s, <strong>no</strong>s mini-testes, realizados durante<br />

a <strong>no</strong>ssa intervenção.<br />

Durante a intervenção pe<strong>da</strong>gógica, os alu<strong>no</strong>s do 7.º a<strong>no</strong> de escolari<strong>da</strong>de<br />

realizaram dois mini-testes enquanto que os alu<strong>no</strong>s do 11.º a<strong>no</strong> de escolari<strong>da</strong>de<br />

realizaram seis mini-testes, tendo como principal objetivo investigar a influência do<br />

método STAD <strong>no</strong> seu rendimento escolar.<br />

Esta diferença do número de mini-testes nas duas turmas deve-se, ao facto, de <strong>no</strong><br />

11.º a<strong>no</strong> de escolari<strong>da</strong>de, o número de aulas envolvi<strong><strong>da</strong>s</strong> <strong>no</strong> estudo ter sido maior,<br />

dezoito aulas <strong>no</strong> 11.º a<strong>no</strong> e quatro aulas <strong>no</strong> 7.º a<strong>no</strong> de escolari<strong>da</strong>de. No 7.º a<strong>no</strong>, o<br />

número de aulas foi mais peque<strong>no</strong>, uma vez que os alu<strong>no</strong>s apenas tinham uma aula de<br />

Ciências <strong>Naturais</strong> por semana e a professora-investigadora apenas ficou responsável por<br />

quatro delas, não permitindo este número de aulas, que se realizasse um maior número<br />

de mini-testes.<br />

Os mini-testes foram utilizados, essencialmente, de forma sumativa não tendo<br />

sido contudo descura<strong>da</strong> a sua dimensão formativa, permitindo fornecer feedback à<br />

professora-investigadora sobre a aprendizagem realiza<strong>da</strong> pelos seus alu<strong>no</strong>s ao mesmo<br />

tempo que, possibilitaram selecionar, sem demora, ativi<strong>da</strong>des com vista à remediação de<br />

aprendizagens me<strong>no</strong>s bem consegui<strong><strong>da</strong>s</strong> (Lopes & Silva, 2012).<br />

No 11.º a<strong>no</strong> de escolari<strong>da</strong>de foi possível recolher <strong>da</strong>dos de uma forma mais<br />

consistente e sistemática sobre a evolução dos alu<strong>no</strong>s ao longo do estudo realizado, uma<br />

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