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A Aprendizagem Cooperativa no Ensino das Ciências Naturais e da ...

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“ (…) Realizar trabalho cooperativo em diferentes situações (em projetos<br />

extracurriculares, em situação de aula, por exemplo, de resolução de problemas) e<br />

trabalho independente” (p.132);<br />

“ (…) Sugere-se que estas experiências educativas contemplem também a cooperação<br />

na partilha de informação, a apresentação dos resultados de pesquisa (…)” (p.133).<br />

O “Currículo Nacional do Ensi<strong>no</strong> Básico – competências essenciais” (2001),<br />

refere que os professores devem adotar uma postura de abertura à mu<strong>da</strong>nça e à<br />

cooperação, promovendo entre os alu<strong>no</strong>s a partilha de informação ao mesmo tempo que,<br />

desenvolvem laços de soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de e respeito mútuo entre os mesmos.<br />

1.2.2. A aprendizagem cooperativa <strong>no</strong> Currículo Nacional do Ensi<strong>no</strong> Secundário<br />

A análise efetua<strong>da</strong> aos documentos “Currículo Nacional do Ensi<strong>no</strong> Secundário<br />

– Programa de Biologia e Geologia, 10ºa<strong>no</strong>” (2001) e “Currículo Nacional do Ensi<strong>no</strong><br />

Secundário – Programa de Biologia e Geologia, 11º ou 12ºa<strong>no</strong>s” (2003), permitiu<br />

constatar que a utilização <strong>da</strong> aprendizagem cooperativa também se encontra<br />

explicitamente referi<strong>da</strong> nestes programas e, que o professor deve desenvolver<br />

estratégias de forma a implementar esta metodologia de ensi<strong>no</strong> na sala de aula.<br />

De acordo com os autores que presidiram à elaboração dos documentos<br />

referidos, “a aprendizagem <strong><strong>da</strong>s</strong> Ciências deve ser entendi<strong>da</strong> como um processo ativo<br />

em que o alu<strong>no</strong> desempenha o papel principal de construtor do seu próprio<br />

conhecimento” (2001, p.7). Ao professor cabe a tarefa “de organizar e dirigir as<br />

ativi<strong>da</strong>des práticas dos alu<strong>no</strong>s” e a avaliação feita por ele deve ser entendi<strong>da</strong> “como<br />

uma oportuni<strong>da</strong>de para introduzir correções <strong>no</strong> processo de ensi<strong>no</strong>-aprendizagem”,<br />

privilegiando-se uma diversificação <strong>no</strong>s tipos de avaliação utilizados, <strong>no</strong>s instrumentos<br />

produzidos e <strong>no</strong>s momentos <strong>da</strong> sua aplicação (2001, p.7)<br />

Baseados, principalmente, em quadros teóricos oriundos <strong><strong>da</strong>s</strong> respetivas áreas de<br />

especiali<strong>da</strong>de, Biologia e Geologia, assim como <strong>no</strong>s resultados obtidos em<br />

investigações na área do Ensi<strong>no</strong> de Ciências, os autores do programa adotaram critérios<br />

de seleção e organização dos temas/conteúdos que tiveram em consideração diversos<br />

aspetos. Desses aspetos destacámos um, que refere que “as perspetivas de que ensinar<br />

Ciências não deve ser a de transmitir conhecimentos, mas sim a de criar ambientes de<br />

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