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Análise do Efeito do Risco de Cheia no Valor de Imóveis pelo ...

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conjunto <strong>de</strong> alternativas analisadas, que <strong>no</strong> caso especifico aborda<strong>do</strong> neste estu<strong>do</strong>,<br />

correspon<strong>de</strong>ria aos diferentes cenários <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> cheias política e<br />

tecnicamente viáveis. A avaliação <strong>do</strong>s custos, neste caso, consiste na elaboração <strong>de</strong><br />

orçamentos <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>s das diferentes obras e/ou <strong>de</strong>sapropriações necessárias, o que<br />

não é uma tarefa simples, mas que não será discutida com maiores <strong>de</strong>talhes, pois não<br />

faz parte <strong>do</strong> escopo <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong>.<br />

Por sua vez, a avaliação <strong>do</strong>s benefícios gera<strong>do</strong>s por projetos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />

cheias é bastante complexa e composta por diversas parcelas. De acor<strong>do</strong> com<br />

SALGADO (1995), uma das formas mais conhecida <strong>de</strong> se avaliar os benefícios <strong>de</strong><br />

intervenções <strong>de</strong>ste tipo é estiman<strong>do</strong> a diferença entre os prejuízos ocasiona<strong>do</strong>s por<br />

inundações para as situações sem e com a execução <strong>do</strong> projeto em análise, sen<strong>do</strong> esta<br />

técnica comumente <strong>de</strong><strong>no</strong>minada <strong>de</strong> méto<strong>do</strong> <strong>do</strong> da<strong>no</strong> evita<strong>do</strong>. Desta forma, a avaliação<br />

<strong>de</strong> benefícios por este méto<strong>do</strong> requer a estimativa <strong>do</strong>s da<strong>no</strong>s provoca<strong>do</strong>s pelas<br />

inundações que, segun<strong>do</strong> este mesmo autor, po<strong>de</strong>m ser classifica<strong>do</strong>s em tangíveis e<br />

intangíveis, sen<strong>do</strong> que os tangíveis são aqueles que po<strong>de</strong>m ser quantifica<strong>do</strong>s<br />

monetariamente, enquanto os intangíveis não. Como exemplos <strong>de</strong> da<strong>no</strong>s intangíveis<br />

po<strong>de</strong>-se citar a perda <strong>de</strong> vidas humanas, a queda <strong>no</strong> nível <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública, e a perda<br />

<strong>de</strong> bens culturais ou históricos.<br />

Por sua vez, ainda segun<strong>do</strong> SALGADO (1995), os da<strong>no</strong>s tangíveis po<strong>de</strong>m ser<br />

classifica<strong>do</strong>s em diretos e indiretos. Como da<strong>no</strong>s diretos po<strong>de</strong>m ser cita<strong>do</strong>s os<br />

prejuízos materiais <strong>do</strong>s itens danifica<strong>do</strong>s <strong>pelo</strong> contato direto com a inundação (e.g.<br />

edificações, móveis, eletro<strong>do</strong>mésticos). Já os indiretos abrangem entre outros os

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