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Análise do Efeito do Risco de Cheia no Valor de Imóveis pelo ...

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52<br />

não. Quan<strong>do</strong> não é possível obter indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> valor monetário <strong>de</strong> um recurso<br />

ambiental através da sua relação direta com outros bens e serviços disponíveis <strong>no</strong><br />

merca<strong>do</strong>, a solução está em obter este valor <strong>de</strong> forma indireta. Nesse esforço <strong>de</strong> tentar<br />

estimar preços para os recursos ambientais, principalmente para aqueles que não<br />

possuem valor <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, originam-se os <strong>de</strong><strong>no</strong>mina<strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> valoração<br />

econômica ambiental.<br />

Conforme comentários <strong>de</strong> PEARCE (1993), um <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

valoração é estimar os valores econômicos para os recursos naturais, simulan<strong>do</strong> um<br />

merca<strong>do</strong> hipotético para estes bens sem um preço <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>. Não se trata <strong>de</strong> transformar<br />

um bem ambiental num produto <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, mas sim mensurar as preferências <strong>do</strong>s<br />

indivíduos sobre as alterações em seu ambiente.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> méto<strong>do</strong>s para avaliar eco<strong>no</strong>micamente os recursos<br />

naturais <strong>de</strong>ve se sustentar, por um la<strong>do</strong>, na teoria econômica pertinente e, por outro,<br />

nas particularida<strong>de</strong>s próprias <strong>de</strong> cada recurso natural. Na teoria econômica encontramse<br />

os critérios <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong>, produtivida<strong>de</strong>, escassez, tempo e outros condicionantes <strong>do</strong><br />

valor e preço <strong>do</strong>s recursos naturais. Falta ainda consi<strong>de</strong>rar a natureza <strong>de</strong> cada recurso<br />

natural, bem como sua localização geográfica, seu estoque, transporte, tec<strong>no</strong>logia e<br />

outros condicionantes que também participam <strong>do</strong> valor e preço <strong>de</strong>stes recursos.<br />

I<strong>de</strong>almente, o valor e preço <strong>do</strong>s recursos naturais <strong>de</strong>veriam <strong>de</strong>rivar-se <strong>de</strong> um<br />

mo<strong>de</strong>lo amplo, <strong>de</strong> equilíbrio geral, on<strong>de</strong> seria consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o conjunto da<br />

eco<strong>no</strong>mia e da natureza <strong>do</strong> recurso em questão. No entanto, dada a complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta<br />

alternativa, estudiosos da teoria microeconômica vêm se esforçan<strong>do</strong>, ao longo <strong>do</strong>s

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