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Análise do Efeito do Risco de Cheia no Valor de Imóveis pelo ...

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<strong>de</strong>senvolvimento sustentável trata <strong>de</strong> questões fundamentais quanto à gestão e<br />

planejamento <strong>do</strong>s recursos naturais e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerar consenso entre os diversos<br />

agentes, com interesses fundamentalmente diferentes, responsáveis pela tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisões quanto à otimização <strong>do</strong> bem-estar social”.<br />

Entretanto, particularmente <strong>no</strong> Brasil, a gestão <strong>do</strong> meio ambiente ainda se<br />

caracteriza pela <strong>de</strong>sarticulação <strong>do</strong>s diferentes organismos envolvi<strong>do</strong>s, pela falta <strong>de</strong><br />

coor<strong>de</strong>nação e pela escassez <strong>de</strong> recursos financeiros e huma<strong>no</strong>s. Essa situação é o<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> diferentes estratégias a<strong>do</strong>tadas em relação à questão ambiental <strong>no</strong><br />

contexto <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico <strong>do</strong> Brasil, como <strong>de</strong>staca MONTEIRO<br />

(1981), ao afirmar que a eco<strong>no</strong>mia brasileira, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os tempos coloniais,<br />

caracterizou-se historicamente por ciclos que enfatizavam a exploração <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s recursos naturais.<br />

TAVARES, RIBEIRO E LANNA (1998, p. 2) afirmam que, “A avaliação<br />

convencional (ou restrita) <strong>de</strong> projetos e políticas, tem si<strong>do</strong> alvo <strong>de</strong> algumas criticas sob<br />

o ponto <strong>de</strong> vista ambiental. Uma das principais <strong>de</strong>ficiências apontadas é a<br />

incapacida<strong>de</strong> para consi<strong>de</strong>rar os custos e benefícios ambientais <strong>no</strong>s mesmos níveis <strong>do</strong>s<br />

custos e benefícios econômicos obti<strong>do</strong>s diretamente através <strong>do</strong>s preços <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>”.<br />

A introdução da valoração econômica ambiental na análise <strong>de</strong> projetos se<br />

mostra cada vez mais necessária, <strong>de</strong> forma a contabilizar os custos e benefícios<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> recursos naturais <strong>no</strong>s processos produtivos. Isso torna<br />

possível a avaliação <strong>do</strong>s fluxos <strong>de</strong> estoques <strong>de</strong> recursos naturais limita<strong>do</strong>s e contribui<br />

para a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> uso racional <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>-se

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