14.09.2014 Views

Relatório de Auditoria nº 14/2003 - 2ª Secção - Tribunal de Contas

Relatório de Auditoria nº 14/2003 - 2ª Secção - Tribunal de Contas

Relatório de Auditoria nº 14/2003 - 2ª Secção - Tribunal de Contas

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Os pagamentos do Estado à concessionária representam, <strong>de</strong> acordo com o Caso Base, cerca <strong>de</strong> 2<br />

918,8 milhões <strong>de</strong> Euros. O Custo <strong>de</strong>sta concessão para o Estado atinge, em termos <strong>de</strong> valor<br />

actual, tendo como referência uma taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 9,5 %, o montante <strong>de</strong> 568,9 milhões <strong>de</strong><br />

Euros.<br />

No âmbito do financiamento da concessão, os montantes <strong>de</strong> empréstimos envolvidos (BEI e Bancos<br />

Comerciais) representam 77,4 % das origens <strong>de</strong> fundos. O custo médio da dívida é <strong>de</strong> 6,33% e a<br />

remuneração exigida para os fundos accionistas é <strong>de</strong> 13,01%. Neste Projecto, os fundos<br />

accionistas (capital social e prestações suplementares) representam, no Caso Base, 8,8% das<br />

origens <strong>de</strong> fundos.<br />

Os custos financeiros ascen<strong>de</strong>m, nos termos do Caso Base, a 859,7 milhões <strong>de</strong> Euros e os<br />

divi<strong>de</strong>ndos a 474, 6 milhões <strong>de</strong> Euros. Os encargos financeiros representam cerca <strong>de</strong> 53%<br />

dos montantes totais <strong>de</strong> investimento e <strong>de</strong> operação e manutenção.<br />

Fazem parte do elenco accionista da concessionária LUSOSCUT as seguintes empresas:<br />

Mota & companhia (18,56%); BPC (<strong>14</strong>,23%); Engil (<strong>14</strong>,23%), OPCA (12,38%); Banco Espírito<br />

Santo (10%); BCP investimento (7,5%); Alberto Martins Mesquita & Filhos (3,30%); empresa<br />

construções Amândio Carvalho (3,30%); Hagen (3,30%); Jaime Ribeiro & Filhos (3,30%);<br />

Monte&Monte (3,30%); Rosas Construtores (3,30%); Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> empreitadas Adriano<br />

(3,30%).<br />

O Caso Base apresenta ainda para os critérios chave os seguintes valores: TIR accionista-13,01%;<br />

Rácio <strong>de</strong> Cobertura do Serviço da Dívida (RCSD) – 1,39; Rácio <strong>de</strong> Cobertura da Vida do<br />

Empréstimo (RCVE) – 1,43.<br />

O presente projecto apresenta uma Taxa Interna <strong>de</strong> Rendibilida<strong>de</strong> (após impostos) <strong>de</strong> 9,24%.<br />

SCUT Norte Litoral<br />

Esta concessão foi adjudicada à empresa EUROSCUT Norte<br />

em 17 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2001, tendo o respectivo contrato sido<br />

visado em 29 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2002.<br />

A presente concessão integra uma extensão total <strong>de</strong> 112,9 km,<br />

correspon<strong>de</strong>ndo cerca <strong>de</strong> 41,1 km a construção nova e 71,8<br />

Km a construção <strong>de</strong> duplicação. A entrada em serviço <strong>de</strong>sta<br />

auto-estrada está prevista para o 3º trimestre <strong>de</strong> 2005. O risco<br />

<strong>de</strong> exploração e operação da concessão é assumido<br />

directamente pela concessionária.<br />

44

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!