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Relatório de Auditoria nº 14/2003 - 2ª Secção - Tribunal de Contas

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<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong><br />

SCUT Costa da Prata<br />

Esta concessão foi adjudicada em 19 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2000 à empresa<br />

LUSOCUT CP, tendo o respectivo contrato sido visado pelo<br />

<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong> em 13 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2000.<br />

A extensão total da concessão é <strong>de</strong> 101,3 Km, correspon<strong>de</strong>ndo<br />

61,3 Km a construção nova, 2,1Km a construção <strong>de</strong> duplicação e<br />

37,9 Km a construção já existente. A entrada em serviço <strong>de</strong>sta<br />

Auto-estrada está prevista para o 2º trimestre <strong>de</strong> 2004.<br />

O custo da empreitada, a preços correntes, está estimado em 293,2 milhões <strong>de</strong> Euros. O<br />

montante total <strong>de</strong> investimento e custos <strong>de</strong> operação e manutenção ascen<strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo com o Caso<br />

Base, a 873,1 milhões <strong>de</strong> Euros.<br />

Os pagamentos do Estado à concessionária totalizam, a preços correntes, 1 354,3 milhões <strong>de</strong><br />

Euros. O preço <strong>de</strong>sta concessão para o Estado atinge, em termos <strong>de</strong> valor actual, com base numa<br />

taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 9,5 %, o montante <strong>de</strong> 289,6 milhões <strong>de</strong> Euros.<br />

O financiamento obtido junto do BEI e dos Bancos Comerciais representa 77,7% das origens <strong>de</strong><br />

fundos relativas à fase <strong>de</strong> construção do empreendimento. Os fundos accionistas representam<br />

apenas 8,7% do financiamento relativo a esta fase. O custo médio da dívida é <strong>de</strong> 5,92% e a<br />

remuneração exigida para os fundos accionistas é <strong>de</strong> 11,89%.<br />

Os custos financeiros atingem 325,6 milhões <strong>de</strong> Euros e os divi<strong>de</strong>ndos 188,9 milhões <strong>de</strong><br />

Euros. Os encargos financeiros representam cerca <strong>de</strong> 37% dos custos totais <strong>de</strong><br />

investimento e <strong>de</strong> operação e manutenção.<br />

Fazem parte do elenco accionista da concessionária LUSOCUT CP as seguintes empresas:<br />

Mota & Companhia (18,56%); BPC (<strong>14</strong>,23%); Engil (<strong>14</strong>,23%), OPCA (12,38%); Banco Espírito<br />

Santo (10%); BCP Investimento (7,5%); Alberto Martins Mesquita & Filhos (3,30%); Empresa<br />

Construções Amândio Carvalho (3,30%); Hagen (3,30%); Jaime Ribeiro & Filhos (3,30%);<br />

Monte&Monte (3,30%); Rosas Construtores (3,30%); Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Empreitadas Adriano<br />

(3,30%).<br />

Os critérios chave relativos ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> reequilíbrio financeiro apresentam os seguintes valores:<br />

TIR accionista – 11,89%; Rácio <strong>de</strong> Cobertura do Serviço da Dívida (RCSD) – 1,5; Rácio <strong>de</strong><br />

Cobertura da Vida do Empréstimo (RCVE) – 1,44.<br />

Mod. TC 1999.001<br />

O presente projecto apresenta uma Taxa Interna <strong>de</strong> Rendibilida<strong>de</strong> (após impostos) <strong>de</strong> 8,43%.<br />

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