Relatório de Auditoria nº 14/2003 - 2ª Secção - Tribunal de Contas
Relatório de Auditoria nº 14/2003 - 2ª Secção - Tribunal de Contas
Relatório de Auditoria nº 14/2003 - 2ª Secção - Tribunal de Contas
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong><br />
Os critérios-chave constantes do mo<strong>de</strong>lo financeiro Caso Base apresentam os seguintes valores:<br />
TIR accionista - 7,72%; Rácio <strong>de</strong> Cobertura do Serviço da Dívida (RCSD) – 1,24%;<br />
Rácio <strong>de</strong> Cobertura da Vida do Empréstimo (RCVE) – 1,32.<br />
Este projecto apresenta uma Taxa Interna <strong>de</strong> Rendibilida<strong>de</strong> (após impostos) <strong>de</strong> 6,67%.<br />
O quadro seguinte espelha, sucintamente, a ficha técnica <strong>de</strong> cada concessão/Caso Base:<br />
SCUT<br />
Beira<br />
Interio<br />
r<br />
Beiras<br />
Litoral<br />
e Alta<br />
Norte<br />
Litoral<br />
Interio<br />
r Norte<br />
Costa<br />
<strong>de</strong><br />
Prata<br />
Algarv<br />
e<br />
Fonte: IEP<br />
Extensão Km<br />
Nova Dupl. Exist.<br />
Custo<br />
emprei<br />
PC (M€)<br />
Valor<br />
Preço<br />
Estado<br />
(VAL)<br />
Estrutura<br />
Capital %<br />
CP<br />
%<br />
CA<br />
%<br />
Custo<br />
capital %<br />
CP<br />
%<br />
CA<br />
%<br />
Investiment<br />
o<br />
(M €)<br />
Cust<br />
o fin.<br />
Dív.<br />
TIR<br />
Proj.<br />
Critérios-chave<br />
83,2 47 47,2 590,4 653,7 9,4 90,6 13 8,83 823,2 345,5 7,35 13,03 1,39 1,41<br />
161,8 - 5 693,4 568,9 8,8 77,4 13,01 6,33 859,7 474,6 9,24 13,01 1,39 1,43<br />
41,1 71,8 - 305,9 342,8 24 73 6,41 7,38 353,9 302,3 6,68 6,28 1,25 1,32<br />
116,3 - 38,6 493 403,7 2 98 13,18 6,09 728,6 247,4 9,59 13,28 1,26 1,39<br />
61,3 2,1 37,9 293,2 289,6 8,7 77,7 11,89 5,92 325,6 188,9 8,43 11,89 1,5 1,44<br />
35,6 - 91,5 218,2 215,7 16,9 67,7 7,72 6,3 217,4 272,2 6,67 7,72 1,24 1,32<br />
TIR<br />
Acc.<br />
RCSD<br />
REVE<br />
6.4 Consi<strong>de</strong>rações gerais sobre as fichas técnicas<br />
Fazem parte do elenco accionista das concessionárias SCUT, fundamentalmente, empresas<br />
construtoras, projectistas e instituições financeiras.<br />
A entrada em serviço <strong>de</strong>stas auto-estradas está prevista ocorrer entre <strong>2003</strong> e 2006, data a partir da<br />
qual o esforço financeiro do Estado se torna mais relevante em resultado da passagem do<br />
sistema <strong>de</strong> pagamentos fixos ao sistema <strong>de</strong> portagens SCUT, ou seja, pagamentos em função do<br />
volume <strong>de</strong> tráfego.<br />
O risco <strong>de</strong> construção inerente assume uma maior relevância nas Concessões SCUT das Beiras<br />
Litoral e Alta e Interior Norte, dada a dimensão dos lanços a construir, isto é, a extensão da<br />
construção <strong>de</strong> raiz que é objecto das respectivas concessões.<br />
Mod. TC 1999.001<br />
Por outro lado, o risco geral <strong>de</strong> projecto inerente às concessões SCUT Algarve e Norte Litoral é<br />
substancialmente inferior em resultado da reduzida dimensão da variável “construção nova” que é<br />
objecto <strong>de</strong> concessão.<br />
49