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22. U.F. Santa Maria-RS7GABARITOIMPRIMIR“Fofas vingadasGoverno inglês faz campanha contra magreza excessivaTêm os governos o direito de determinar quem é magro, quem é gordo e, acima de tudo,quem deve sair nas páginas das revistas? Não têm, claro, principalmente em democracias solidíssimascomo a inglesa. Mas, que estão tentando dar um jeitinho, estão. Incitadas pelo governotrabalhista, as revistas de moda inglesas concordaram na semana passada em criar umcódigo de conduta destinado a promover a exibição de modelos de pesos e alturas variados emseus ensaios fotográficos. Tradução: menos modelos e atrizes de biotipos esbeltíssimos, queditam o padrão de beleza de nossos tempos, e mais silhuetas, digamos, normais. Quem quiserque acredite que vai funcionar. A ‘patrulha da gordura’ foi criada, muito a contragosto porparte das revistas, depois de uma reunião promovida pela ministra para Mulheres da Inglaterra,Tessa Jowell, sob o impacto do alerta dado no mês passado pela Associação Médica Britânica:pela primeira vez, um estudo científico relacionou o aumento dos distúrbios alimentares (anorexiae bulimia, doenças que em casos extremos podem ser letais) com a busca incessante dasadolescentes por um corpinho de sílfide, como os que vêem nas passarelas e fotos de moda.“Vamos esmagar as imagens estereotipadas das mulheres na mídia”, convocou uma entusiasmadaministra.Da reunião em Londres participaram produtores de moda, jornalistas, representantes de agênciasde modelos e um seleto grupinho de adolescentes normais. Todas reclamaram da figura‘impossível’ das modelos — impossível para elas, e para a imensa maioria das mortais, já quetoda altíssima e magérrima que se preza nasceu assim e assim continuará pelo resto de seusdias, independentemente dos hambúrgueres que consuma. Também apontaram a falta, nasbutiques, de tamanhos acima de 40, no máximo 42. A ministra Tessa, ato contínuo, fez umapelo à indústria de vestuário para que conserte a situação. Nesse departamento, a Inglaterracontaria com a companhia, logo de quem, da Argentina. Na quinta-feira, o Senado argentinoaprovou um projeto de lei que obriga as fábricas a fazer roupas em ‘tamanhos verdadeiros’.Embalada em sua cruzada, a ministra inglesa pediu à comissão que fiscaliza a televisão britânicaque vigie ‘o grau de diversidade de formas das mulheres nos programas de TV’. Ou seja: dêmenos destaque a silhuetas, como a de Victoria Adams, a spice girl que emagreceu 7 quilos(confessados) e, seca como uva passa, sob suspeita de anorexia, é convidada para desfilar eposar em editoriais de moda.Previsivelmente, a intervenção oficial animou o eterno debate ideológico.Do lado das gordinhas está a nova esquerda do governo Tony Blair. Por birra, alinhou-se àfacção das magérrimas, quem diria, a direita, na voz de Theresa May, que ocupa cargo equivalenteao de Tessa no fictício gabinete conservador, para quem tudo não passa de ‘loucurapoliticamente correta’. Todas as medidas inglesas têm aplicação voluntária. Difícil dar certo, atéporque, desde que moda é moda, as altas e magras são insubstituíveis na frente das câmeras.‘A foto sempre engorda um pouco, e por isso a magra fotografa melhor. E não adianta amenina perder 20 quilos. Tem de ser naturalmente magra’, atesta o fotógrafo paulistano AndréSchiliró.”Veja, 28/06/2000.Considere as afirmativas a respeito do emprego do grau superlativo.I. Em “solidíssimas” e “esbeltíssimos”, o significado dos adjetivos foi intensificadocom o objetivo de fazer uma avaliação pessoal da democracia inglesa e descrever otipo físico de prestígio, respectivamente.II. É possível elevar uma qualidade ao seu grau máximo por um processo de comparação,o que ocorre em “seca como uma uva passa”, que equivale a muito seca, sequíssima.III. Em “já que toda altíssima e magérrima”, as palavras sublinhadas desempenham, nocontexto, o papel de substantivos; no caso, as qualidades das modelos passaram arepresentar as próprias modelos.Está(ão) correta(s):a) apenas I.b) apenas II.c) apenas I e III.d) apenas II e III.e) I, II e III.VoltarLíngua Portuguesa - Artigos, substantivos, adjetivos, verbos e adverbiosAvançar

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