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baixar - Prof. Dr. Aldo Vieira

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13. Unifor-CE Caso se queira encontrar dentro da literatura informações sobre a vida nosengenhos de cana-de-açúcar nordestinos, ou sobre a influência da economia cacaueira navida das pessoas, ou sobre a atuação política dos velhos coronéis e dos cangaceiros, taisinformações podem ser colhidas na fase de nossa literatura reconhecida como a:a) da geração de 45.b) do romance de 30.c) do regionalismo naturalista.d) do regionalismo romântico.e) da literatura dos viajantes.714. UFSE Referindo-se à “geração de 30”; um crítico considera: “A prosa de ficção encaminhadapara o ‘realismo bruto’ de Jorge Amado, de José Lins do Rego, de Érico Veríssimoe, em parte, de Graciliano Ramos, beneficiou-se amplamente da ‘descida’ à linguagemoral, aos brasileirismos léxicos, e sintáticos, que a prosa modernista tinha preparado.”De acordo com essa consideração, é correto afirmar que:a) Rubem Fonseca e Clarice Lispector são autores diretamente influenciados por Macunaímae Memórias Sentimentais de João Miramar.b) os romances do “ciclo da cana-de-açúcar” e do “ciclo do cacau” devem algo de sualinguagem a conquistas do Modernismo.c) as realidades regionais do país tornaram-se temas literários somente a partir de Meninode Engenho e Gabriela, Cravo e Canela.d) as obras de Monteiro Lobato e de Lima Barreto refletem as opções estéticas trabalhadaspor Mário de Andrade e Oswald de Andrade.e) os romances que tratam da vida violenta dos marginalizados nas grandes cidades constituírama principal linha de trabalho dos prosadores modernistas de 22.15. UFBAGABARITOIMPRIMIR“— O dia de hoje está difícil;não sei onde vamos parar.Deviam dar um aumento,ao menos aos deste setor de cá.As avenidas do centro são melhores,mas são para os protegidos:há sempre menos trabalhoe gorjetas pelo serviço;e é mais numeroso o pessoal(toma mais tempo enterrar os ricos).........................................................— Mas não foi pelas gorjetas, não,que vim pedir remoção:é porque tem menos trabalhoque quero vir para Santo Amaroaqui ao menos há mais gentepara atender a freguesia;para botar a caixa cheiadentro da caixa vazia.— E que disse o Administrador,se é que te deu ouvido?........................................................— No de Casa Amarela me deixoumas me mudou de arrabalde.— E onde vais trabalhar agora,qual o subúrbio que te cabe?— Passo para o dos industriários,que é também o dos ferroviários,de todos os rodoviáriose praças-de-pré dos comerciários.— Passa para o dos operários,deixas o dos pobres vários;melhor: não são tão contagiosose são muito menos numerosos.— É, deixo o subúrbio dos indigentesonde se enterra toda essa genteque o rio afoga na preamare sufoca na baixa-mar.........................................................— É a gente retiranteque vem do Sertão de longe.........................................................— E da maneira em que estánão vão ter onde se enterrar.........................................................— E esse povo lá de ribade Pernambuco, da Paraíba,que vem buscar no Recifepoder morrer de velhice,encontra só, aqui chegandocemitérios esperando.— Não é viagem o que fazem,vindo por essas caatingas, vargens;aí está o seu erro:vêm é seguindo o seu próprio enterro.”MELO NETO, João Cabral de. Morte e Vida Severina.2. ed. Rio de Janeiro: Sabiá, 1967. p. 96, 99, 100 e101.VoltarLíngua Portuguesa - Pré-modernismo/ModernismoAvançar

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