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baixar - Prof. Dr. Aldo Vieira

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Texto para as questões 50 e 51.20GABARITO“Homem comumSou um homem comumde carne e de memóriade osso e esquecimento.Ando a pé, de ônibus, de táxi, de aviãoe a vida sopra dentro de mimpânicafeito a chama de um maçaricoe podesubitamentecessar.Sou como vocêfeito de coisas lembradase esquecidasrostos emãos, o guarda-sol vermelho ao meio-diaem Pastos-Bons,defuntas alegrias flores passarinhosfacho da tarde luminosanomes que já nem seibocas bafos baciasbandejas bandeiras bananeirastudomisturadoessa lenha perfumadaque se acendee me faz caminharsou um homem comumbrasileiro, maior, casado, reservista,e não vejo na vida, amigo,nenhum sentido, senãolutarmos juntos por um mundomelhor.”GULLAR, Ferreira. Toda Poesia. Rio de Janeiro,Civilização Brasileira, 1987. p. 229.50. U. Santa Úrsula-RJ Para alargar e definir a imagem de “homem comum”, o autor nãose utiliza:a) de comparações;b) do efeito dos adjetivos;c) da construção de versos livres;d) da força dos verbos;e) da beleza dos substantivos saudosistas.IMPRIMIR51. U. Santa Úrsula-RJ Nos últimos 5 versos, o poeta faz um hino de louvor a:a) sermos pessoas comuns, do dia-a-dia;b) vermos algum sentido na vida;c) não nos desesperarmos;d) sermos pessoas ajustadas e felizes;e) sermos gente, povo solidário e unido.VoltarLíngua Portuguesa - Noções de literaturaAvançar

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