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baixar - Prof. Dr. Aldo Vieira

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Julgue os itens que seguem, em relação à teoria literária e aos estilos de época na LiteraturaBrasileira.( ) Ainda que em versos brancos, o poema apresenta ritmo variado e isometria.( ) É uma ode que, por sua temática, busca discutir a realidade nacional e encontrarsoluções para seus problemas.( ) Autor do antológico Casa-Grande e Senzala, além de Sobrados e Mocambos e Ordem eProgresso, Gilberto Freyre dedicou-se a fundo ao estudo da formação do povo brasileiro.( ) Em sua juventude, embora não tenha participado da “Semana de 22”, destacou-secomo um dos mais geniais poetas da 1ª Geração do Modernismo.44. Uneb-BA21GABARITOIMPRIMIRI. “Antônio Balduíno agora era livre na cidade religiosa da Bahia de Todos os Santos e do paide-santoJubiabá. Vivia a grande aventura da liberdade. Sua casa era a cidade toda, seu empregoera corrê-la. O filho do morro pobre é hoje o dono da cidade.Cidade religiosa, cidade colonial, cidade negra da Bahia. Igrejas suntuosas bordadas de ouro,casas de azulejos azuis, antigos sobradões onde a miséria habita, ruas e ladeiras calçadas depedras, fortes velhos, lugares históricos, e o cais, principalmente o cais, tudo pertence ao negroBalduíno. Só ele é dono da cidade porque só ele a conhece toda, sabe de todos os seus segredos,vagabundeou em todas as suas ruas, se meteu em quanto barulho, em quanto desastre aconteceuna sua cidade. Ele fiscaliza a vida da cidade que lhe pertence.……………………………Brilha a luz de um saveiro. O vento levará até ele a melodia do realejo que o velho italiano toca?Um dia — pensa Antônio Balduíno — hei de viajar, hei de sair para outras terras.Um dia ele tomará um navio, um navio como aquele holandês que está todo iluminado, epartirá pela estrada larga do mar. A greve o salvou. Agora sabe lutar.”AMADO, Jorge. Jubiabá. 48. ed. Rio de Janeiro: Record, 1987. p. 64 e 329.II. “Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como um bicho, entocara-secomo um bicho, mas criara raízes, estava plantado. Olhou as quipás, os mandacarus e osxique-xiques. Era mais forte que tudo isso, era como as catingueiras e as baraúnas. Ele, sinháVitória, os dois filhos e a cachorra Baleia estavam agarrados à terra.Chape-chape. As alpercatas batiam no chão rachado. O corpo do vaqueiro derreava-se, aspernas faziam dois arcos, os braços moviam-se desengonçados. Parecia um macaco.Entristeceu. Considerar-se plantado em terra alheia! Engano. A sina dele era correr mundo, andarpara cima e para baixo, à toa, como um judeu errante. Um vagabundo empurrado pela seca.…………………………Tudo seco em redor. E o patrão era seco também, arreliado, exigente e ladrão, espinhoso comoum pé de mandacaru.Indispensável os meninos entrarem no bom caminho, saberem cortar mandacaru para o gado,consertar cercas, amansar brabos. Precisavam ser duros, virar tatus.…………………………Comiam, engordavam. Não possuíam nada: se se retirassem, levariam a roupa, a espingarda, obaú de folha e troços miúdos. Mas iam vivendo na graça de Deus, o patrão confiava neles (…).”RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 71. ed. Rio, São Paulo: Record, 1996. p. 19, 24 e 44-5.Com base na leitura dos fragmentos e das obras de que foram extraídos, a comparaçãoentre Fabiano e Balduíno conduz às afirmações:(01) A vida dos dois personagens decorre num círculo vicioso de acontecimentos rotineiros,relacionados com a problemática geradora das narrativas que protagonizam.(02) A inquietação interior é um estado permanente em Fabiano, ao contrário de Balduíno,voltado para o imediatismo de uma vida exterior, para a aventura.(04) Fabiano se adapta ao ambiente hostil em que vive, ao passo que Balduíno se insurge,fazendo valer a sua individualidade.(08) O saber usar as palavras, para Fabiano, é inalcançável; já, para Balduíno, é objeto decrescimento e de aprendizado, conduzindo-o à condição de líder.(16) Fabiano é caracterizado por um permanente sentimento de derrota, vítima das adversidades;Balduíno é o herói de uma vida marcada por acontecimentos vitoriosos.(32) A valorização negativa do trabalho por parte dos dois personagens justifica-se peloservilismo a que são submetidos no desempenho das profissões que exercem.(64) A devoção religiosa alimentada pelos dois personagens impede-os de atitudes impensadasa que se sentem inclinados em momentos difíceis.Dê, como resposta, a soma das alternativas corretas.VoltarLíngua Portuguesa - Pré-modernismo/ModernismoAvançar

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