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baixar - Prof. Dr. Aldo Vieira

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Para responder às questões de números 174 a 175, considere o poema que segue.“Antes de lançares a semente no chão,antes de calculares os lucros da seara,e antes de somares o valor da jóia que vais dar a tua noiva,ou os cofres que tu vais enchere as coisas que tu vais transformar;vê através do pequeno embrião de árvore:a sombra, o pastor tocando a sua gaitae a virgem derrubada debaixo da fronde,e o neto do pastor subindo nos galhosà procura dos ninhos escondidos;e os ramos benfazejos descendo sobre novos berços.Vê o jovem enforcado num dos galhos sem folhas,e o Bem e o Mal sempre brotando da árvore;e as sementes, como nas parábolas sagradasdando de comer aos pássaros ou secando nas pedras;e sempre galhos subindo para a glória de Deuse sempre galhos descendo para a fome da terra.”LIMA, Jorge de. Poesias Completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1974. v. 2, p. 57.71174. UFSE A idéia central do poema está em:a) Uma semente é a síntese da vida individual, familiar e do mundo todo.b) A árvore sempre foi e continuará associada à noção da bondade divina.c) A árvore que brota da semente é o símbolo da riqueza material.d) O Bem e o Mal fazem parte da vida, desde os tempos bíblicos.e) O cultivo da terra garante os alimentos de toda a população, no mundo inteiro.175. UFSE Infere-se corretamente do poema que:a) os galhos de uma árvore podem simbolizar mais as coisas boas que as más, desde queeles estejam floridos;b) os pássaros, mesmo aqueles que prejudicam uma plantação comendo as sementes, sãosímbolos do poder divino;c) as crianças serão sempre mais felizes e saudáveis se crescerem em contato com a natureza;d) a simplicidade da vida campestre, no ritmo lento da natureza, induz a uma acomodaçãodo homem à rotina diária.e) a árvore é sinônimo de vida, tanto espiritual, por elevar seus galhos ao céu, quantoterrestre, por aquilo que produz.GABARITOIMPRIMIRTexto para as questões 176 e 177.“Ciúme, como lidar com esse venenoMarido apaixonado desconfia que a mulher, linda, o trai com um amigo. A mulher é honesta, oamigo é sincero, mas o marido só enxerga à sua volta indícios da traição inexistente. Por fim, transtornado,mata a mulher e se mata. A tragédia, no seu cruel desenrolar, é velha como o mundo.Assim foi descrita magistralmente por William Shakespeare, no século XVII, no texto em que Otelo,o general mouro, mata a doce Desdêmona. Antes dele e depois dele, homens e mulheres mataram(e matam) pelo mesmo motivo: o ciúme, um sentimento insano, paranóico, doente, insuportávelpara quem sente e doído, perigoso, para quem é alvo dele. A morte é uma atitude extrema, mas astragédias clássicas acabam sendo a melhor tradução para a força destruidora e devastadora dessesentimento. A realidade, o verniz civilizatório ou, simplesmente, a sobrevivência do bom senso mesmoque o cotovelo doa colocam freios em boa parte das pessoas que dele sofrem – por isso, e só porisso, as ruas não estão coalhadas de corpos adúlteros ou apaixonados desprezados. (...)”Veja: 14/06/2000.176. UFR-RJ A narração que dá início ao texto aborda um tema:a) ausente nas obras clássicas; d) inerente a qualquer manifestação literária;b) recorrente na literatura universal; e) próprio da literatura socialmente engajada.c) cultivado pelas elegias pastoris;VoltarLíngua Portuguesa - Interpretação de texto IAvançar

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