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baixar - Prof. Dr. Aldo Vieira

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8. U. Salvador-BA“Porque não conhecia, o que lograva,Deixei como ignorante o bem, que tinha,Vim sem considerar, aonde vinha,Deixei sem atender, o que deixava.Suspiro agora em vão, o que gozava,Quando não me aproveita a pena minha,Que quem errou, sem ver, o que convinha,Ou entendia pouco, ou pouco amava.Padeça agora, e morra suspirandoO mal, que passo, o bem, que possuía,Pague no mal presente o bem passado.Que quem podia, e não quis, viver gozando,Confesse, que esta pena merecia,E morra, quando menos confessado.”MATOS, Gregório de. Soneto. In: Obras completas de Gregóriode Matos. Salvador: Janaína, s/d. v. IV, p. 1015.3De acordo com o texto, marque com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.( ) O sujeito poético revela consciência do motivo que o levou ao sofrimento.( ) A trajetória do eu-lírico é caracterizada pela busca incessante do prazer.( ) O sujeito poético desconhecia os riscos que envolviam a sua escolha.( ) A saudade do bem perdido serve de consolo e de compensação para o eu-lírico.( ) A dor daquele que, por ignorância, afastou-se da felicidade é injusta para o sujeitopoético.( ) A problemática focalizada no texto restringe-se a uma esfera particular.( ) O poema enquadra-se no Barroco por apresentar o jogo de contrastes e o rigorformal.9. Unifor-CE“Cada dia vos cresce a formosura,Babu, e tanto cresce, que me embaça:Se cresce contra mim, alta desgraça,Se cresce para mim, alta ventura.”GABARITOIMPRIMIRNa estrofe acima, dirige-se o poeta à sua amada Babu, valendo-se de antíteses (“contramim” / “para mim”, “alta desgraça” / “alta ventura”), procedimento que costuma estruturaros poemas realizados nesse estilo de época, ou seja, o estilo:a) barroco, adotado por Gregório de Matos nesses versos satíricos;b) neoclássico, adotado por Gregório de Matos nesses versos líricos;c) barroco, adotado por Gregório de Matos nesses versos líricos;d) barroco, adotado por Cláudio Manuel da Costa nesses versos paródicos;e) neoclássico, adotado por Cláudio Manuel da Costa nesses versos paródicos.10. UFPB-PSS“Sermão vigésimo sétimoOs senhores poucos, os escravos muitos; os senhores rompendo galas, os escravos despidos enus; os senhores banqueteando, os escravos perecendo à fome; os senhores nadando em ouro eprata, os escravos carregados de ferros; os senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-ose temendo-os como deuses; os senhores em pé apontando para o açoite, como estátuasda soberba e da tirania, os escravos prostrados com as mãos atadas atrás como imagens vilíssimasda servidão e espetáculos da extrema miséria.”VIEIRA, Pe. Antônio. Sermão vigésimo sétimo. In: AMORA, Antônio Soares, org. Sermões, 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1981, p. 58.No texto, verificam-se os seguintes traços do barroco:I. A presença de um grande número de antíteses.II. A predominância dos aspectos denotativos da linguagem.III. A utilização do recurso da hipérbole para melhor traduzir o sofrimento dos escravos.IV. O envolvimento político do jesuíta.Estão corretas apenas as afirmativas:a) I e II. b) III e IV. c) II e III. d) I e IV. e) I e III.VoltarLíngua Portuguesa - Literatura no período colonialAvançar

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